*Primeira semana produtiva de 2020…
* (Ou, pelo menos, é o que deveria ser).
*E voltamos à programação normal.
*A começar pelas notícias sangrentas, que não deram trégua em 2019, e, ao que tudo indica, permanecerão no novo ano com força total.
*Somente nestes seis primeiros dias de janeiro, seis mortes violentas foram registradas no Acre;
*Cinco delas, na Capital.
*O comandante-geral da PM, coronel Ulysses Araújo, prometeu uma coletiva, amanhã, para falar da situação e apresentar o balanço das operações realizadas no final do ano.
*Provavelmente, aquele blá blá blá de estatísticas positivas, que só o discurso oficial vê e que nada condiz com a realidade vivenciada nos bairros.
*Enfim.
*A novidade anunciada é a Operação Fecha Fronteiras, que está atuando em 11 pontos estratégicos de Rio Branco, visando coibir os homicídios e os roubos de veículos.
*Este último crime, aliás, que atingiu números recordes no Estado, no último mês de dezembro.
*Por ora, é a primeira estratégia utilizada de uma “nova política de Segurança Pública”, que visa atender o clamor da população pela esperada sensação de segurança.
*Tá certo então.
*Vamos acompanhar.
*Ano novo e problemas antigos também persistem na Saúde.
*Continua caótica a situação do novo Pronto Socorro de Rio Branco, com centenas de pacientes lotando os corredores do hospital.
*Pelo que se ouve dos pacientes e pelo que se vê nas imagens frequentemente divulgadas pelos usuários, nenhum resultado ainda foi apresentado após a última fiscalização do CRM.
*Alô, Ministério Público, cadê você?
*Mas, esta semana, quem também deve retornar ao batente, após bons dias de férias no exterior, é o governador Gladson Cameli.
*E o que se espera é que o jovem governador inicie 2020 com o pé direito, mais animado, mais presente no Estado…
*Cof, cof, cof.
*E cumprindo mais promessas do que conseguiu realizar em 2019.
*Faltam somente 60, homi…
*Besteirinha dessa!
*Cri cri cri.
*É que segundo levantamento feito pelo site G1, Gladson cumpriu, em 2019, apenas quatro, das 64 (!) promessas feitas durante a campanha.
*Oito estão em andamento, registre-se.
*Mesmo assim, um percentual muito baixo, baixíssimo, e bem aquém das expectativas dos eleitores que esperavam pela propalada “mudança”.
*Esgotado o tempo dos “ajustes” na equipe e na máquina pública;
*Das desculpas cansativas e da responsabilização infantil para as gestões anteriores, chegou a hora de o governador mostrar a que veio.
*Sob a pena de começar a ver o jogo virar já nas próximas eleições de outubro.
*Tic tac.