O Acre registrou redução no número de mortes por afogamento em 2019. Ao todo, 33 pessoas morreram nas águas acreanas, sendo 5 no mês de dezembro. Em 2018, o número foi de 48 óbitos. Os dados são do Corpo de Bombeiros do Estado.
Apesar da redução significativa, o número de ocorrências de afogamento é alto. Só ano passado, 400 ocorrências chegaram até o Corpo de Bombeiros. Este ano, no dia 1º de janeiro, uma pessoa morreu por afogamento em Cruzeiro do Sul.
“Tivemos uma redução graças à intensificação das campanhas educativas e preventivas que o Corpo de Bombeiros desenvolve em todo o Estado. Mesmo assim é um número preocupante. Nesse momento de rios elevados, muita correnteza, muito balseiro, é difícil para as pessoas que se banham nos rios quanto para navegação de embarcações. É preciso redobrar os cuidados”, disse o major Cláudio Falcão.
Falcão destaca que os cuidados devem ocorrer durante todo o ano, não só em período de cheias dos rios e igarapés. A primeira recomendação é não consumir bebida alcoólica durante os banhos.
“Isso é muito perigoso. Já registramos diversas mortes nesses casos. A questão da autoconfiança, porque as pessoas acham que podem dominar a água e isso é uma ilusão. Não acontece dessa maneira”.
Para quem utiliza embarcações com frequência a sugestão é utilizar equipamento individual de proteção como, por exemplo, o colete salva-vidas. Outro conselho do major é não deixar crianças, sobretudo menores de 10 anos, sozinhas em rios ou igarapés. A supervisão de um adulto é fundamental para evitar acidentes.
De acordo com Falcão, a maior incidência de acidentes de afogamento ocorre com os homens. O número de mortes é seis vezes maior do que com mulheres. Já com relação a idade, o público que mais se afoga tem entre 14 e 29 anos, e crianças com até seis anos.