Uma votação, feita no Instagram da Secretaria de Turismo do Acre e também da secretária Eliane Sinhasique deu o que falar nas últimas 24 horas. Ela propõe colocar dinossauros no portal de entrada do estado, no quilômetro 25, da BR-364, região das quatro bocas.
A secretária de turismo, Eliane Sinhasique, explicou ao G1 que tem uma verba para a criação do portal e que o impasse é apenas escolher qual será o monumento. E que os dinossauros que sempre foram motivo de chacota em relação ao Acre, quando questionam se o estado existe.
“A gente conseguiu um recurso de emenda parlamentar de R$ 433 mil. Esse recurso é destinado para a construção desse pórtico que é um cartão postal do estado que nós não temos”, disse.
Eliane diz que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra) é responsável pelos projetos de engenharia e obras do estado e, quando a equipe começou a trabalhar, argumentou que o apelo visual dos dinossauros seria bem maior e também reverteria a chacota de que o Acre não existe.
“A minha ideia, nas primeiras reuniões com essa equipe, era colocar Plácido de Castro no seu cavalo com uma placa dizendo: ‘bem-vindo ao Acre, o único estado que lutou para ser brasileiro’, que nos remete à história. Aí a equipe começou a trabalhar no projeto e lá entenderam que teria que apresentar uma nova proposta e me apresentaram a sugestão de colocar o dinossauro”, pontuou.
Eliane disse que os dinossauros chamariam mais atenção de quem passar pelo portal de entrada.
“Fiquei na dúvida se seria uma boa ideia ou não. Vamos ouvir a opinião pública para ver o que rola, se isso vai funcionar ou não. E a gente tá vendo aí que o Dino está ganhando”, acrescentou.
A secretária disse ainda que há muitas controvérsias, mas que será levado em consideração o que tiver mais benefício e visibilidade turística e mídia grátis para o estado.
Eliane diz que a votação deve ser levada em consideração para decidir qual o monumento será colocado no portal.
“A gente vai alinhar novamente com a equipe de governo e ver o que vamos fazer. Vai ser feito. Se não for Plácido de Castro, vai ser um índio gigante, um mapinguari, alguma coisa vai ter”, conclui.