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O que se pergunta

Depois de um período de pouca conversa, “angustiado, como ele mesmo declarou com o caso do chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, o governador Gladson Cameli usou as redes sociais para fazer alguns desabafos, entre os quais, segundo ele, tem gente torcendo para o fracasso de sua administração.

Admite-se que no jogo político possa haver adversários fazendo esse jogo, a sociedade não. Depois de ano de instabilidades em sua equipe de gestores, que redundou no agravamento dos problemas em alguns setores essenciais como os da Saúde, Segurança Pública e infraestrutura, a sociedade está exigindo é que comece, de fato, a governar.

Só para citar um exemplo, na área da Segurança Pública, apesar dos esforços das forças policiais, pouco ou nada se restituiu um mínimo de tranquilidade e segurança. As facções ou grupos criminosos estão agindo à vontade, a ponto de um jornal de Brasília estampar que o “crime organizado no Acre é mais organizado do que o Estado”.

De outra parte, o governador afirma que o Estado possui mais de R$ 1 bilhão para investir em obras de infraestrutura, como a recuperação de várias rodovias. O que se pergunta, então, é porque essa demora em começar os trabalhos? Evidentemente, fazendo as devidas licitações, sem subterfúgios ou favorecimentos a esta ou aquela empresa.

Além da melhoria nos transportes, obras significam gerar empregos e renda e é disso que o Estado está precisando e se ressentindo. Em suma, comece a governar, a produzir, governador.

 

A Gazeta do Acre: