O Banco Central divulgou estatísticas parciais de cédulas falsas que foram retidas em 2019. O Acre foi o Estado com menos dinheiro recolhido, com apenas 199 notas falsas. Logo em seguida veio o Amapá, com 264 notas recolhidas. O baixo número é explicado por estes dois estados serem considerados de baixa densidade demográfica e o dinheiro físico em circulação também são de montantes menores.
No Brasil, cerca de 440 mil cédulas de reais falsificadas foram retidas pelo Banco Central no ano passado. Isso equivale a uma soma de R$ 27,7 milhões. O número de unidades recolhidas é 21,2% menor do que em 2018, quando o BC tirou de circulação 557,5 mil cédulas falsificadas.
Dos Estados com maior índice de notas falsificadas, São Paulo é o campeão, com 149,2 mil cédulas apreendidas pelo Banco Central. Representa mais de um terço do total de notas falsas no país. Na sequência vem Minas Gerais, com 56,3 mil cédulas falsificadas, Rio de Janeiro (39,5 mil notas falsas) e Rio Grande do Sul (28,6 mil notas).
O Banco Central explica que as cédulas identificadas como falsas podem ter 3 origens distintas. Primeiro, as cédulas podem ter sido identificadas pelos bancos como suspeitas, em operações com pessoas físicas e empresas, e encaminhadas para exame no BC. Segundo, podem ter sido identificadas como falsas nos depósitos dos próprios bancos. Terceiro, podem ter sido retidas por órgãos policiais em operações diversas.
Os números ainda não estão consolidados, uma vez que o processo da retenção das notas falsas é longo: há defasagem entre a apreensão da cédula, o encaminhamento à autoridade monetária e o exame de autenticidade. As estatísticas finais devem ser disponibilizadas para a divulgação nos próximos meses.