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Policiais penais pedem concurso público e marcam protesto para quinta-feira, 16

Os policiais penais, antigos agentes penitenciários, marcaram para esta quinta-feira, 15, o primeiro manifesto da recém-criada categoria. O ato será em frente à sede do Instituto de Administração Penitenciárias (Iapen), em Rio Branco.

Entre as reivindicações estão permanência de escala de trabalho 24hx27h, pagamento de prêmios e promoções atrasados, isonomia, fim das imposições administrativas, subsídio, volta de policiais penais cedidos para outras secretarias e a realização de um concurso público.

Esta última proposta, mas não menos importante, é uma das prioridades da categoria, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Betho Calixto.

“É um movimento que será feito com os profissionais de que estão de folga. O interesse maior é chamar atenção de todo o governo e da população com relação às deficiências que temos hoje nos presídios, e a necessidade de um concurso público em caráter imediato”.

Hoje, cerca de 1,2 mil policiais penais atendem mais de seis mil presos em todo o Acre. A partir do dia 20 deste mês, as atribuições dos profissionais serão ampliadas e os policiais vão atuar na guarda e na segurança das instalações penitenciárias.

Além disso, os policiais penais assumem o transporte para audiências na Capital e interior. Com isso, cerca de 200 policiais militares deverão ser substituídos por policiais penais.

“Hoje, o profissional de segurança penitenciária possui um leque mais diversificado de atribuições. Então, agora, precisamos de um aparato de servidores para suprir todas as demandas”, acrescenta o presidente.

Em contrapartida, o Iapen já descartou a possibilidade de realização de concurso público este ano. A proposta do instituto é readequar a escala de trabalho dos policiais, seguindo aumentar o banco de horas.

 

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