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Sem resultados, Segurança Pública do Acre é alvo de críticas todos os dias

A Segurança Pública do Acre vive um momento de extrema fragilidade. Homicídios, roubos, sequestros, falta de efetivo policial, fronteiras abertas. O crime tem tomado conta do Estado.

Como bem descreveu o rapper acreano, Zequedias Alves, “o Mano Z”, em entrevista ao jornalista Lucas Vitor: “As ruas do nosso Estado respiram medo”.

Difícil não encontrar críticas e relatos nas redes sociais e sites locais todos os dias nesse sentido. O vereador Emerson Jarude (Sem partido) sempre alfineta a pouca eficiência das ações realizadas pela polícia.

Nesta quarta-feira 22, o vereador listou em sua rede social os quatro principais problemas da Segurança Pública no Estado. São eles: “político-administrativo, estrutura, efetivo e fraca presença do Governo Federal na região de fronteira”.

Em seguida, Jarude listou as possíveis soluções para a problemática. “Nomear os melhores gestores em Segurança Pública, independentemente do seu viés político; Investir centenas de milhões na estrutura das polícias; Dobrar o número de policiais; Bancada Federal pedir recorrentemente ajuda ao presidente Jair Bolsonaro”.

Já o presidente da Fundação Garibaldi Brasil, Sérgio Carvalho, criticou a viagem a Las Vegas feita pelo governador Gladson Cameli, seu vice Major Rocha, e o comandante da Polícia Militar, coronel Ulysses Araújo. As autoridades estão participando da maior feira de armamento do mundo e irão adquirir cerca de 2,5 mil armas para o Estado.

“Estão em Las Vegas. Leia-se bem: Las Vegas, enquanto nossa juventude se mata e é recrutada contra o crime”.

Carvalho sugere que o governo invista em Cultura, Esporte e Educação ao invés de comprar armas para as polícias.

“Sugestão: vão dar uma volta na Colômbia, pois foi com cultura, esporte e educação que o país se levantou e se recriou depois dos grandes cartéis do tráfico. Dali, sim, podem trazer qualquer possibilidade de mudança”.

Por fim, o gestor apontou que mais armas não é a solução para o Acre: “Mais armas não irá nos trazer paz, somente vão matar mais jovens de nossos bairros. Perdemos a guerra contra as drogas. Esta guerra só favoreceu a indústria armamentista, que se alimenta deste ciclo perverso”.

FOTO/SECOM

 

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