O senador Márcio Bittar (MDB/AC) tenta aprovar no Congresso Nacional um projeto de lei de autoria dele e do senador Eduardo Girão (PODE-CE) que possibilita a venda dos mais de 504 apartamentos da Câmara e do Senado. O custo para a manutenção desses imóveis chega aos R$ 21 milhões por ano. Ele frisa que “não se justificam mais”. O objetivo é economizar recursos com a venda deles.
O emedebista é o único entre os membros da bancada acreana que não recebe auxílio moradia e nem faz uso do imóvel funcional do Senado. Nesse sentido, ele acredita que o crescimento de Brasília e os rendimentos atuais de deputados e senadores possibilitam que estes abram mão destes imóveis e, assim, traga um fôlego no orçamento público das duas casas legislativas.
“Desde que fui deputado federal, em 1999, eu já propunha a venda dos imóveis, porque não se justificam mais. Não tem o menor sentido o Congresso ter 400, quase 500 apartamentos imensos. Não tem mais explicação. Quando foi feito Brasília, você trouxe parlamentares do Brasil inteiro, serviram para acomodar essas pessoas. Agora não tem mais explicação. Aí se junta à proposta de vender 700 imóveis, e eu concordo com o governo. Tem que vender mesmo”, diz Bittar.
Ao comentar a respeito do governo Bolsonaro, Márcio Bittar disse que o Brasil que acordou no último dia 1º de janeiro, acordou melhor. Ele destaca que a agenda econômica adotada pelo Brasil é necessária.
“Em que pese desvios de focos, o fato é que o governo do Bolsonaro está fazendo uma agenda econômica que o Mundo inteiro sabe que é necessário. A economia já melhorou no Brasil”, relata.