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Sistema Fecomércio/AC comenta redução de receita por conta de feriados

Ao contrário de 2019, em 2020 maioria das datas ocorrerão em dias que seriam úteis para o comércio

O assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, constatou nesta terça-feira, 21, que haverá uma redução na receita de vendas por conta dos feriados em 2020. O resultado vai de acordo com divulgação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) desta segunda-feira, 20, que determina que a redução deve ser R$ 19,6 bilhões no ano.

Garó reiterou, porém, que não há prejuízos para o comércio, haja vista que as mercadorias continuarão nos estoques, a não ser que sejam perecíveis ou tenham data de validade próxima de expirar. Ainda segundo o relatório da CNC, a maior incidência de feriados em dias úteis neste ano, embora favoreça atividades econômicas específicas, como as típicas do turismo, pode gerar reduções por conta da queda no nível de atividade ou pela elevação dos custos da operação.

“Há uma elevação nos custos de manter estoque e redução da margem de lucro da empresa. Além disso, há a folha de pagamento por conta das horas extras, caso a empresa decida trabalhar aos feriados. Caso opte por não trabalhar, há somente a redução da receita de vendas”, complementou Egídio.

Ao contrário de 2019, quando o feriado de Tiradentes caiu em um domingo e as celebrações de Independência, Nossa Senhora Aparecida e Finados ocorreram aos sábados – dia de meio expediente no comércio –, em 2020 todas estas datas ocorrerão em dias que seriam úteis para o comércio. Apenas o feriado da Proclamação da República, que aconteceu em uma sexta-feira no último ano, não impactará o setor, pois cairá em um domingo.
De acordo com o economista da CNC responsável pela análise, Fabio Bentes, a folha de pagamentos, por conta das horas extras a serem pagas, é a principal fonte dos prejuízos impostos pelos feriados. “Por mais que as vendas possam ser parcialmente compensadas nos dias imediatamente anteriores ou posteriores aos feriados, em virtude do fechamento das lojas ou da diminuição do fluxo de consumidores, o peso relativamente elevado da folha de pagamentos na atividade comercial acaba comprimindo as margens de operação do setor”, afirmou o economista. (Ascom Fecomércio-AC)

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