*Pou, pou! Bang! Kbum!
* “Perdeu, perdeu! Passa a chave do carro!”
*Ufa, cheguei, até que enfim.
*Estava ali só estacionando.
*O que dizer? Esses são os tempos violentos em que vivemos.
*Contudo, de repente, tudo pode mudar.
*Não em 10 dias, é claro.
*Mas é de se olhar com alguma esperança a postura desses parlamentares que parecem ter acordado e clamam por uma intervenção federal no Acre.
*De fato, a sensação que se tem é que a onda de crimes não para de crescer, e parece que todas as estratégias da Segurança para conter a criminalidade fracassaram.
*Sinceramente, diante da nossa realidade, não acho a medida extrema.
*Pelo contrário, acho é que não temos outra saída.
*É chegada a hora de reconhecer que falhamos, e precisamos de ajuda.
*Precisamos buscar ações mais enérgicas do que uma reuniãozinha no ar-condicionado e cafezinho chique, dentro do gabinete de algum ministro em Brasília.
*Um ministro que vai, assim que se sai da sala dele, olhar para o seu assessor e perguntar: “de qual Estado era esse daí mesmo?”
*Fala sério!
*No nível de criminalidade em que estamos vivendo, não é possível que exista alguém que ainda acredite que a solução para os nossos problemas passe por Brasília!
*É justamente lá que se editam as leis que coroam a impunidade.
*As mesmas leis que fazem o brasileiro desacreditar, a cada dia, no nosso sistema.
*Eu sei, eu sei, leitor…
*Parece que a coluninha hoje está sendo escrita pelo recém-eliminado do “gunverno Glason”, Lucas Gomes, ex-diretor do Iapen-AC.
*Mas eu juro, juradinho, que não é.
*Já que estamos falando dessa saída, foram fortes, ouso até a dizer “bombásticas”, as declarações de Gomes após receber o “convite” para entregar seu cargo.
*Vejamos alguns melhores momentos:
* “É o crime e não o Estado que detém o monopólio da força”; “aquele que se sente injustiçado passa a procurar o traficante local, e não mais a polícia”.
*E, ainda: “É um estado deplorável de coisas que não se pode isentar a Segurança Pública”.
*Hmmmmm! Tenso!
*Acho que ele vai entrar no clubinho do jornalista Rogério Wenceslau.
*Não sei o porquê, mas tudo isso me fez lembrar daquela velha fábula da raposa e das uvas. É cada coisa “sem sentido” que vem na nossa cabeça as vezes, né?
*Continuando, os pêsames da coluna vão para os familiares e amigos do tenente da PM Amarildo Carneiro Costa, morto ao ser baleado duas vezes, durante um assalto.
*É mais uma vítima da violência sem limites do nosso Estado.
*O que é de se esperar é que as autoridades policiais elucidem o caso, e os culpados por mais esse vil homicídio sejam entregues às garras da Justiça.
*E nesse clima de dor e pesar, bem condizente com os tempos que agonizam o nosso Acre, me despeço por hoje!
*Vou lá encarar mais uma árdua missão diária que é a de evitar estar entre as vítimas nas estatísticas da criminalidade.
*Interino: TIAGO MARTINELLO