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Acre registra 177 ocorrências no carnaval e tem aumento de 45% em relação ao ano passado

A Polícia Militar do Acre (PM-AC) divulgou, nesta quinta-feira (27), o balanço final da operação de carnaval. Ao todo, foram registradas 177 ocorrências nos cinco dias de folia em todo o estado.

O número é 45% maior que o registrado no mesmo período no ano passado, quando a polícia atendeu 122 ocorrências. Segundo os dados, dos casos em 2020, 11 foram na capital, Rio Branco, e outros 166 foram nos demais municípios do estado.

Das ocorrências, 93 foram de homens presos, quatro de mulheres presas, 17 adolescentes apreendidos, dois roubos, dois furtos e outros casos de menor gravidade.

Mais de 500 policiais estiveram nas ruas em todo o estado durante o carnaval com ações de patrulhamento móvel, álcool zero e patrulha Maria da Penha.

Apesar do aumento nas ocorrências, o comando da Polícia Militar do Acre afirmou que este foi um carnaval “tranquilo”.

“A Polícia Militar esteve presente nos 13 pontos de carnaval que eram de responsabilidade pública na capital e nos demais municípios. Nós tivemos várias ações preventivas pré-carnaval e algumas ações repressivas. Com certeza, os resultados vieram de maneira positiva durante a festa de carnaval”, afirmou o comandante da PM-AC, coronel Ulysses Araújo.

Acidentes de trânsito

O comandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans), tenente-coronel Roberto Marques, informou que, ao todo, foram oito acidentes de trânsito com vítima.

“No entanto, apenas um acidente, que não foi no entorno do carnaval, que teve vítima fatal. Ao todo, tivemos 2.200 autuações e abordagens nesse período de cinco dias, 55 pessoas autuadas por embriaguez, um número considerável”, afirmou.

No caso da Patrulha Maria da Penha, a comandante Alexsandra Rocha, afirmou que não houve nenhuma ocorrência com relação ao crime de importunação sexual.

“A gente tinha duas equipes todos os dias e fomos em todos os pontos de carnaval. A ideia era falar sobre o crime de importunação sexual, que passou a ser crime a partir de 2018 e muita gente ainda não tinha conhecimento. Então, a gente não teve nenhum caso desse crime e a gente teve uma aceitação bem legal”, disse a major. (G1AC)

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