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Gladson Cameli apoia proposta de Bolsonaro de reduzir impostos sobre combustíveis

Brasília(DF), 05/10/2015 - Aumento no combustível no postos de Brasília - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Ao contrário da maioria dos Estados brasileiros, o Acre apoia a medida do presidente Jair Bolsonaro de reduzir os impostos sobre combustíveis na esfera federal, estadual e municipal.

Após muita polêmica, Gladson Cameli anunciou na tarde de quarta-feira, 5, que concorda que o ICMS de combustíveis, recolhidos pelos estados, tenha um valor fixo por litro.

Mas o que essa medida de fixar o imposto significa para o consumidor final? Em nota, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) explica que, com o valor tabelado, o preço da gasolina pode cair pela metade.

“O imposto estadual (ICMS) representa aproximadamente 30% desse valor. Já impostos federais (Cide, Pis e Cofins) representam 20%. Sem eles, o consumidor poderia sentir uma considerável melhora de preços nas bombas. Na ausência dessas medidas, os postos de combustíveis (bem como a população) continuam reféns da pesada carga tributária”.

O Sindepac frisa que essa é a única forma de baixar o preço dos combustíveis para os consumidores.

“A alta carga tributária no país acaba comprometendo o desenvolvimento da economia, onerando empresários, diminuindo a geração de empregos e prejudicando a população em geral. A redução dos impostos proposta pelo presidente Jair Bolsonaro é vista com bons olhos por todos os sindicatos do setor no Brasil”.

Mas nem todos os estados pensam da mesma forma. Uma carta, assinada por governadores de 23 estados, pede ao Governo Federal um debate sobre a redução do preço dos combustíveis.

Mesmo o presidente Jair Bolsonaro afirmando, em rede social, que os governadores não querem perder receita, representantes do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Amapá, Piauí, Sergipe, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Pará, Santa Catarina, Paraná, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Roraima, Ceará, Amazonas, Minas Gerais, Paraíba e Distrito Federal assinaram o pedido.

Além do Acre só não assinaram o pedido os governadores de Goiás, Rondônia e Tocantins. Ou seja, apenas esses quatro Estados não querem barrar o projeto de lei que fixa o valor do ICMS por litro de combustível.

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