Com uma estratégia nova, o PSL no Acre pretende chegar à Prefeitura de Rio Branco em outubro deste ano. A sigla pretende lançar três nomes para disputar o cargo. O primeiro apresentado foi do jornalista Rogério Wenceslau. O segundo será lançado dia 2 de março. É o pecuarista Fernando Zamora. Ele falou a respeito daquilo que pensa para Rio Branco e sobre em dispor seu nome ao eleitorado. O terceiro nome do PSL para os rio-branquenses ainda não foi revelado.
Ao jornal A Gazeta, ele disse que se identificou com as diretrizes do PSL. Nesse sentido, isso o motivou a lançar seu nome para ser apreciado pelos membros do partido para em uma eleição interna chancelar um dos três pré-candidatos ouvindo sempre a voz da rua.
“O PSL resolveu essa metodologia de lançar três nomes. Já foi lançado o Wenceslau, eu serei lançado como pré-candidato dia 2 de março e a gente vai conversar com a população, conversar com a família, andar, debater e depois a gente vai lançar o terceiro candidato, que nós vamos prestigiar também e dentro do partido tenha certeza que sairá o melhor nome para concorrer a Prefeitura. Eu me identifiquei com o partido, com o estatuto, com a proposta, coloquei meu nome a disposição, mas seja lá qual o candidato que for escolhido, eu tenho certeza que o PSL vai disputar essas eleições com condições de chegar à vitória”, disse ele.
Fernando Zamora, que é pecuarista, acrescentou que ao lançar seu nome como pré-candidato a prefeito de Rio Branco a adesão da classe produtiva foi receptiva. O que para ele, este é um ponto positivo, isso porque a maioria dos eleitores de Rio Branco tem ligação com o meio rural.
“A receptividade tem sido muito boa. Eu sou produtor rural, sou da área e tenho recebido manifestação de apoio de todos os produtores rurais do Estado do Acre. Acredito que tenha sido bem aceita essa pré-candidatura pela classe produtora do Acre”, sinaliza.
Ao fazer uma avaliação rápida da administração da prefeita Socorro Neri (PSB), Zamora acentuou que “primeiro a prefeita Socorro Neri, minha amiga, pessoa que eu tenho maior estima, gosto muito, amiga pessoal. Mas, a Socorro está completando aí um projeto da era PT e ela está encerrando esse projeto. O projeto em si, eu não concordo, não gosto, é muita burocracia. Precisa desburocratizar esse projeto que está no Acre há 20 anos que nos deixou como estamos hoje”, salientou.
Sobre o governo de Gladson Cameli (Progressistas), o qual foi cotado para assumir a Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (SEPA) no lugar de Paulo Wadt, o pecuarista frisou que no início a pasta foi “politizada”, o que impediu Gladson de fazer uma boa gestão no setor já no primeiro ano. O pré-candidato acredita no trabalho desempenhado pelo secretário Edivan Maciel de Azevedo.
“Quanto ao Gladson, acho que esse primeiro ano, eu não me agradei muito no começo do governo com a politização das pastas, das secretarias. Acho que houve aí alguns equívocos, mas eu acho que ele está muito bem intencionado. Ele está começando acertar, começa aí pela nomeação do secretário da SEPA, doutor Edivan, que está à frente desta pasta que vai desenvolver um bom trabalho e está tendo o apoio do governador. Então, eu acredito em melhoras”, ressalta.