O pagamento do Bolsa Família, programa que contribui para o combate à pobreza e à desigualdade, começou ontem, quarta-feira, 12. Ao todo, 86.735 famílias do Acre irão receber R$ 23,75 milhões do governo federal. O valor médio do benefício no Estado, de R$ 273,86, é fundamental para a subsistência da população mais vulnerável, já que o complemento da renda — um dos eixos do programa — garante o alívio mais imediato da pobreza.
É o caso de Edna de Sousa Barros, de 55 anos, moradora da região de Ceilândia, no Distrito Federal. Sem trabalhar em função de problemas de saúde, ela começou a receber o benefício este ano. O auxílio do Bolsa Família veio em boa hora. “Foi uma benção de Deus. Eu fiquei doente e o dinheiro ajuda a comprar um remédio, um pão, um leite, alguma coisa”, contou ela.
E para que o Bolsa Família seja efetivo, ele chega a quem mais precisa. “Em fevereiro, o benefício do Bolsa Família irá chegar a cerca de 45 milhões de brasileiros que precisam ser protegidos pela vulnerabilidade de renda em que se encontram”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra. “Então, o Bolsa Família cumpre com o seu papel mensal de garantir aos mais pobres e aos mais vulneráveis do país uma renda mínima mensal, oferecendo a possibilidade de alimentação básica para essas famílias”, completou o secretário.
Pagamento escalonado
O pagamento do benefício segue um calendário escalonado. Para saber o dia do pagamento, o beneficiário deve conferir o Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão do programa. Os que terminam com final 1 podem sacar o dinheiro no primeiro dia do pagamento. Os com final 2, no segundo dia — e assim por diante. Este mês, o pagamento vai até o dia 28. Em função do feriado do Carnaval, os pagamentos serão interrompidos entre os dias 22 e 26 — e retomados no dia 27.
Os recursos ficam disponíveis para saque por um período de três meses.
Sobre o Bolsa Família
O Bolsa Família é um programa do governo federal que atende famílias em condições de extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 89 por pessoa; ou cuja renda per capita esteja entre R$ 89,01 e R$ 178, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
Além do complemento de renda, o programa trabalha sob os eixos de “Acesso a direitos” — as famílias devem cumprir compromissos que reforçam o acesso à educação, à saúde e à assistência social — e de “Articulação com outras ações” — os gestores integram e articulam várias políticas sociais, estimulando o desenvolvimento das famílias e contribuindo para a superação das situações de vulnerabilidade e pobreza.
Para integrar o programa, o responsável pela família deve procurar um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou um posto de atendimento do Bolsa Família no município. É necessário levar documentos de identificação pessoal, como carteira de identidade ou carteira de motorista e certidão de nascimento de todas as pessoas que vivem na residência. Para mais informações, acesse o portal do Ministério da Cidadania. (Assessoria)