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Mulheres: na vanguarda da educação!

Foi-se o tempo em que as mulheres, em sua  a grande maioria, eram exploradas em todos os segmentos sociais, notadamente no mercado de trabalho. Elas ainda continuam, em maior número: nos supermercados; nas lojas de varejos; no atendimento de secretarias municipais e estaduais; no combate à dengue, zanzando pelas ruas e becos da cidade; em todo lugar, enfim. Essa realidade se deve ou devia, especialmente pela dedicação ao trabalho, a  habilidade, aptidão e talento das mulheres e, também,  porque a maioria dos homens de hoje vivem dias de vadiagem.

Presentemente, as MULHERES, independente de etnias, cor ou sexo, estão em maior número nos pequenos e grandes segmentos  da sociedade.O segredo desse sucesso é  motivado, antes ou além da  habilidade e talento, como se disse acima, por uma vontade interior  que a estimula à  luta dia após dia!

No campo educação a mulher, sobremodo no Brasil, é vanguarda. O Brasil, lí recentente, é o país íbero-ameericano  com a maior porcentagem de artigos científicos assinados por mulheres, seja como autora principal ou como co-autora. Entre 2014 e 2017 foram publicados  cerca de 53,3 mil artigos, dos quais 72% são assinados por pesquisadoras mulheres.

Outro bom exemplo, do qual sou testemunha ocular, é a presença da mulher nos cursos de Pós-Graduação (Lato Sensu) ofertados pela Sinal Faculdade de Ciências Humanas e Socias, aqui em Rio Branco. Do universo de 100 alunos, 90 são mulheres. Dominam o mercado da educação do pré-escolar aos cursos de Mestrado e Doutorados.

Sabemos, no entanto que ainda há muitas mulheres que sofrem no corpo e na alma o descaso social, caso da mulher indígena. Há, e muito,  discriminação racial contra a mulher negra. Persiste a intolerância religiosa contra a mulher mulcumana.

Para essas mulheres desejo liberdade, não somente contra o despotismo estatal, mas também frente à pressão, e a opressão, do preconceito coletivo.

Liberdade, ao menos, de pensar e opinar!!

Aliás, o ideal, para toda mulher e, por extensão, para a raça humana em geral, independente de etnias, cor  ou  sexo, seria o direito de viver com liberdade.

Enquanto isso, vamos à luta mulheres…notadamente pelas pesquisas científicas e educacionais.

 

 

*Francisco Assis dos Santos

*HUMANISTA .E-mail: assisprof@yahoo.com.br

 

A Gazeta do Acre: