*Agora é oficial.
*O Acre entrou nos pontinhos vermelhos do mapa do coronavírus.
*Com três casos confirmados pela Sesacre e outros tantos em investigação, as primeiras medidas “radicais” começaram a ser tomadas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Rio Branco, numa ação conjunta e acertada.
*Radicais entre aspas, porque diante do cenário exposto no Brasil e no mundo, é, de fato, o que é exigido para o momento.
*Suspensão das aulas nas escolas públicas e particulares;
*Cancelamento de eventos e viagens a trabalho, nos órgãos públicos estaduais;
*Suspensão das visitas no sistema prisional;
*Orientação para evitar aglomeração de mais de 100 pessoas em estabelecimentos públicos e privados, o que abrange, além das escolas, academias, shopping, shows;
*E a preparação de uma unidade de referência para cuidar dos casos do Covid-19, que será a Upa do 2º Distrito.
*Tá dito então.
*A conferir como isso funcionará na prática.
*Infelizmente, a situação é tensa…
*E bem mais preocupante do que muitos de nós – por inocência, otimismo ou ignorância mesmo – imaginava, no início da divulgação dos primeiros casos da doença.
*Muita calma nessa hora…
*Mas muita responsabilidade individual e coletiva também.
*A propósito…
*Com menos de 24 horas do anúncio dos primeiros casos no Estado, que tristeza ver os supermercados já lotados de pessoas preocupadas em estocar alimentos.
*E logo as fakenews sobre um possível desabastecimento ganharam corpo e velocidade, nas rodas de conversa e nas redes sociais.
*Tsc, tsc, tsc.
*Importante repassar:
*A Associação Acreana dos Supermercados afirmou que o abastecimento nos estabelecimentos locais segue dentro da normalidade, principalmente dos itens essenciais de consumo.
*Ou, pelo menos, deveria seguir, uma vez que as indústrias continuam produzindo normalmente.
*Não permanecerá assim é se um bocado de gente sem noção (pra dizer o mínimo) começar a comprar muito além do necessário, em um curto espaço de tempo.
*A equação é óbvia:
*Os produtos sumirão das prateleiras, os preços subirão e todos serão prejudicados;
*Principalmente, a população mais pobre, que não tem dinheiro para comprar em grandes quantidades.
*Desnecessário e lamentável sob todos os aspectos.
*Sobre a lotação de supermercados e o aumento da procura por papel higiênico (!), a exemplo do que ocorreu no Japão e em países da Europa, o Dim indaga, curioso:
* “Estou confuso… É gripe ou caganeira?”.
*Aaah, para com isso!
*Dos compradores ensandecidos, é falta de bom senso mesmo.