*Todo mundo com seu álcool em gel nas mãos?
*Mas cuma se alguns espertinhos de plantão estocaram tudo, aos primeiros sinais de que a doença chegaria por aqui?
*Socorro!
*E a cidade amanheceu estranha, deserta, neste início de quarentena, após o anúncio dos primeiros casos de coronavírus no Acre.
*Neste caso, como deve ser.
*Muita gente preocupada, precavida ou, no mínimo, em alerta, com o bombardeio de informações verdadeiras (e falsas) a respeito da pandemia mundial.
*O Governo do Estado e a Prefeitura de Rio Branco agiram bem em unir esforços e estratégias, nas primeiras ações de combate à disseminação do vírus em nível local.
*Mas, pelo que se ouve e o que se vê, no Brasil e no mundo, será preciso bem mais.
*Mais informações e mais medidas enérgicas.
*A começar pelo decreto governamental que recomendou sobre a suspensão dos serviços públicos e privados em segmentos nos quais há maior aglomeração de pessoas.
*Embora bem intencionado, o decreto parece não ter sido suficientemente claro e, principalmente, rigoroso (!) em relação às proibições.
*A decisão pelo fechamento temporário das empresas tem, por ora, prevalecido entre a maioria dos proprietários do ramo de academias e entretenimento, por exemplo.
*Mas, com o passar dos dias e, provavelmente, a confirmação de mais pessoas infectadas, o Governo do Acre não poderá contar somente com o bom senso dos empresários.
*É só ver o que tem ocorrido em São Paulo.
*Com o crescimento do número de casos (mais de 30% ao dia!) e o registro de mortes pelo coronavírus, a prefeitura local determinou, ontem, o fechamento da maior parte do comércio até o dia 5 de abril, em mais uma tentativa de ajudar a barrar a contaminação.
*Os resultados para a economia são ainda imprevisíveis.
*Devastadores, com certeza.
*Imagine para a combalida economia acreana, fraca, sem incentivos, e que desde o ano passado, já enfrenta uma crise sem precedentes?
*Mas, de fato, que adianta alguns segmentos seguirem a “recomendação” do decreto, enquanto as pessoas continuarem circulando em outros?
*Se a questão é bloquear o foco, que seja feita então a vigilância e a proibição precoce.
*Até porque se nossa economia vai mal, avalie o nosso sistema de saúde…
*Com número reduzido de material para exames, menos de 40 respiradores e poucos leitos de UTI, os hospitais acreanos não suprem a demanda nem dos doentes “habituais”…
*Imagine de, pelo menos, um terço dos infectados pelo coronavírus, que é a estatística que costuma ter complicações, caso a epidemia venha a se alastrar.
*Enfim…
*É preciso planejar e “determinar” melhor isso aí.