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Governo decreta estado de calamidade pública e apenas serviços essenciais vão funcionar

FOTO /DIVULGAÇÃO

Os deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, o decreto legislativo que reconhece calamidade pública no Acre por causa do coronavírus. Até a tarde desta sexta-feira, 20, o Estado confirmou 7 casos de COVID-19.
Novas medidas também foram tomadas para evitar aglomeração nos lugares e setores públicos. A partir de agora, as medidas deixam de ser recomendação e passam a ser decisão.
Apenas serviços essenciais serão mantidos nos próximos quinze dias, podendo ser prorrogado de acordo com a necessidade.
“A partir de agora no governo, estarão funcionando apenas serviços essenciais como saúde, segurança e fornecimento de água e energia. Essa suspensão vale por 15 dias, mas podemos prorrogar dependendo da necessidade”, disse o governador Gladson Cameli, em pronunciamento oficial.
Segundo Cameli, os servidores públicos que não atuam com serviços essenciais devem tirar férias e licença-prêmio, caso tenha direito. Os órgãos do Estado que não puderem ser fechados, devem adotar o expediente corrido, das 8h às 13h.
Atenção. Servidores com mais de 60 anos ou estiverem incluídos no grupo de risco devem ser dispensados. Aqueles que apresentarem qualquer tipo de sintomas devem ir imediatamente para casa e ficar, no mínimo, sete dias em isolamento.
“Estamos concentrando todos os esforços do governo na saúde. Se tomarmos todos os cuidados, o coronavírus vai passar e a vida vai continuar”.

Remédios em casa

Com a confirmação de sete casos, o Centro de Referência para o Programa de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Creme), que disponibiliza remédios gratuitos à população, anunciou que vai entregar a cada
solicitante a quantidade suficiente para três meses.
A distribuição dependerá da quantidade de medicamento disponível no estoque. O horário de funcionamento do setor também será reduzido, somente até às 14h.

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