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Infectados por coronavírus entrarão em quarentena, diz portaria do Governo Federal

O Ministério da Saúde publicou, nesta quinta-feira, 12, uma portaria que defino como serão feitos o isolamento e a quarentena para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

Segundo o texto, os agentes de Vigilância Epidemiológica podem recomendar o isolamento para pessoas que tiveram o contato próximo com alguém infectado até o final da investigação do caso. Porém, quem decide sobre o isolamento, ou não, é o profissional.

Ainda segundo o texto, pessoas que estiverem convivendo com casos suspeitos ou confirmados de coronavírus também devem ser mantidas em isolamento. Conforme informou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a lei permite que o isolamento e a quarentena possam ser feitos compulsoriamente.

Quem descumprir as medidas impostas pelo decreto será responsabilizado nos termos previsto na lei, o que, de acordo com o Ministério da Saúde, pode ser uma pena de até três anos de prisão.

Até esta quinta-feira, 12, mais de 70 casos da doença foram confirmados no Brasil. Inclusive, o secretário de Comunicação do presidente Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com a doença. Por isso, o presidente também está sendo monitorado. Os dois chegaram a poucos dias de uma viagem para os Estados Unidos.

Na Bolívia, o número de casos confirmados subiu para três. O governo boliviano já declarou emergência nacional. Lá, moradores fecharam a ponte que liga o país à Argentina.

Veja o que o decreto diz:

O isolamento é “separação de pessoas doentes ou contaminadas, ou de bagagens, meios de transporte, mercadorias ou encomendas postais afetadas, de outros, de maneira a evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus“, conforme previsto em lei.

 

Já a quarentena é a “restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou de bagagens, contêineres, animais, meios de transporte ou mercadorias suspeitos de contaminação, de maneira a evitar a possível contaminação ou a propagação do coronavírus”, segundo o texto.

 

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