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Autoridades de saúde acreanas reforçam pedido: “Fiquem em casa”

Os secretários de Saúde Municipal e Estadual, Otaniel Almeida e Alysson Bestene, respectivamente, estiveram na Câmara Municipal de Rio Branco para esclarecer dúvidas dos vereadores com relação às medidas que estão sendo tomadas para evitar uma epidemia de Covid-19 no Acre. Foram mais de três horas de conversa, mas a recomendação principal das autoridades é: Fiquem em casa.

Nas redes sociais, centenas de internautas estão incentivando outras pessoas a ficarem em casa e até mesmo a trabalhar de casa, modelo que também é conhecido como home office.

Apesar de todas as recomendações e alertas, muitas pessoas ainda estão ignorando as recomendações do poder público e contribuindo para aglomerações. Em Rio Branco, nesta quinta-feira, 19, quem passou pela Caixa Econômica Federal do Centro observou uma fila com muitas pessoas, a maioria idosa.

A recomendação do Sindicato dos Bancários é que os clientes evitem ir ao banco durante esse período. Mas, mesmo assim, muitas pessoas continuam se arriscando. Em algumas agências o atendimento é limitado e entram, ao mesmo tempo, apenas 20 pessoas. A cada dois clientes que saem, dois entram.

Outro episódio de aglomerações ocorreu na última terça-feira, 17, quando a população lotou supermercados da cidade para fazer compras e estocar comida em casa. Os mercados e supermercados ficaram lotados, com filas enormes nos caixas. Um alto risco de disseminação de uma doença como o novo coronavírus.

Segundo o último boletim oficial da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), em Rio Branco, há 55 casos suspeitos de coronavírus aguardando resultado do primeiro exame. Ao todo, 33 já foram descartados e 3 confirmados, sendo que ainda é esperado o resultado da contraprova.

O secretário Municipal afirmou que os fornecedores de máscaras e álcool em gel do Governo Federal, Estadual e Municipal estão sem estoque.

“Não tem máscara cirúrgica, nem álcool em gel na cidade nem no Brasil. Falamos com um fornecedor de Portugal e ele garantiu esses materiais, mas temos um problema. O preço está um absurdo, por isso, acionamos o Governo Federal para limitar os preços. A máscara que custava R$ 2 está custando entre R$ 10,00 e R$ 30,00. Um absurdo!”.

 

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