Apesar do Covid-19, população rio-branquense aponta intenção de consumo
Dada a importância do Domingo de Páscoa para o mercado e em momento sensível ao consumidor com a ameaça do Covid-19 à saúde e à vida da população em geral, o Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC avalia, com base na análise de dados resgatados dos arquivos da instituição, sites especializados e entidades correlatas do Sistema CNC, a intenção de consumo do acreano. Segundo as expectativas de especialistas no mercado varejista, os supermercados devem comercializar 76% dos ovos de páscoa a serem consumidos pela população.
O “Domingo de Páscoa” é uma data de grande expectativa para o comércio de produtos derivados do chocolate, especialmente nos formatos de ovo de páscoa. Com capacidade financeira reduzida e liquidez comprometida, o consumidor rio-branquense demonstra vontade em participar de comemorações nas datas festivas, fatos que permitem uma reanálise de informações econômicas direcionadas ao potencial de oferta e demanda de consumo para a data.
De acordo com o estudo, o consumidor rio-branquense possui nível de renda extremamente limitado. Dessa forma, para a maioria da população, os gastos para datas festivas se concentram em até R$ 200 (estudo de avaliação da expectativa para essas vendas em 2019 realizado pela Fecomércio/AC). O levantamento aponta também que o gasto de até R$ 200 praticamente manteve-se estável para essa data nos anos de 2018/2019, no entanto, observou-se aumento de 50% para gastos de até 100 reais e diminuição de 52% para os gastos entre R$100 e R$200.
Como o dólar tem grande impacto no custo dos principais itens de consumo de páscoa, a expectativa é de que o rio-branquense busque produtos mais baratos ou em ofertas. Em muitos casos, pode até se tornar opcional a substituição do tradicional “ovo de páscoa” por outros produtos achocolatados, para não deixar de comprar.
A expectativa da busca de produtos mais em conta é plenamente possível, de modo que o estudo constata que o consumidor de Rio Branco não tem grande apego a marcas de produtos achocolatados. Para informação, em 2019, estudo da Fecomercio/AC destaca 56% da população sem essa preocupação.