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Gladson diz que estuda importar mantimentos da China, em caso de necessidade

Durante coletiva de imprensa feita por meio de live nas redes sociais, nesta segunda-feira, 23, o governador Gladson Cameli foi questionado sobre os posicionamentos e críticas do presidente Jair Bolsonaro aos governadores dos Estados. Ele declarou que não quer alimentar uma situação desconfortável entre os lados. Disse, ainda, que está concentrado em conseguir mantimentos com a China, em caso de necessidade.

Governador afirmou que, se faltar algum mantimento no Brasil, o Estado já estuda viabilidade para ir buscar na China, país que é o epicentro do vírus (FOTO REPRODUÇÃO INSTAGRAM)

“Eu não tenho entrado muito nessas discussões porque estou procurando um plano B. O plano B é aonde não tivermos mantimentos para trazer aqui de dentro do Brasil, eu já estou querendo ver lá na China, se eles podem mandar alguma coisa pra gente. Nós vamos precisar de respiradores. Nós vamos precisar de vários equipamentos, luvas, materiais de proteção para que a gente possa realmente não deixar faltar. Meu foco é esse”, garantiu.

Gladson disse que ainda hoje irá participar de uma videoconferência com o Bolsonaro e que fará, na ocasião, alguns ponderamentos.

“O que não dá é ficarmos fazendo esse debate em que cada um tem sua opinião. A minha obrigação é cumprir com o meu juramento que está na Constituição, que é proteger vidas, pessoas. Seja o pobre, seja o rico, quando tem um caso de saúde aqui no Estado ele vai para a rede pública. É uma situação que não vai ser benéfica pra ninguém. Hoje eu vou fazer alguns questionamentos e ponderamentos para que evite esse tipo de mal-estar”, declarou.

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