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Governador do Acre e líderes religiosos debatem reabertura de igrejas

Em videoconferência realizada na tarde desta quinta-feira, 23, o governador Gladson Cameli abriu espaço para ouvir, democraticamente, líderes e representantes de diversas denominações religiosas a respeito da reabertura de templos e retomada da realização de missas e cultos. Pelo decreto governamental, o funcionamento destes locais continua
suspenso como medida de prevenção. O encontro contou também com a participação do secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene.
Todos os presentes que tiveram a oportunidade de falar foram unânimes em relação à postura adotada pelo Governo do Estado do Acre diante da pandemia do novo coronavírus. A decisão por salvar vidas foi bastante elogiada pelos líderes religiosos.
Segundo o padre Mássimo Lombardi, o governo acertou ao estabelecer regras de isolamento social e medidas proibindo aglomeração de pessoas e, consequentemente, evitando a proliferação do vírus. O padre disse ainda que a Igreja Católica não pretende retomar suas atividades enquanto o número de casos de Covid-19 continuarem em crescimento.
“Diante desta pandemia, a Igreja Católica está ajudando quem mais precisa. Estamos arrecadando alimentos e distribuindo para as famílias mais necessitadas, e produzindo máscaras. Só na Cidade do Povo, já doamos 420 máscaras. E também vamos produzir e doar 50 máscaras, por semana, para os detentos do presídio de Rio Branco. Entendemos que ainda não é o momento de reabrirmos as portas da igreja para receber nossos irmãos”, declarou.
Já o pastor evangélico Paulo Machado é favorável ao retorno das celebrações, porém, com ocupação de apenas 30% da capacidade de cada templo. Ele citou que outros estados do país estão flexibilizando neste sentido e estabelecendo regras, como não permitir a presença de pessoas que fazem parte do grupo de risco.
“A posição de estadista do governador Gladson Cameli tem feito a diferença e essa preocupação nos faz refletir sobre a nossa segurança. A flexibilização se faz necessária com toda cautela. Com o decreto, as igrejas se adequaram e começaram a fazer os cultos por meio de transmissões na internet. O que nós precisamos fazer referente aos riscos causados pela flexibilização imediata e sem a adequação ideal é que nós poderíamos ser responsabilizadas por algum tipo de dano que, por ventura, viesse a acontecer com algum membro que viesse a ser contaminado”, explicou.

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