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GAZETINHAS – 23-04-2020

 *Pouco mais de um mês de quarentena no Acre, e a curva da covid-19 segue subindo, subindo…
*Na tarde desta quarta-feira, o boletim da Sesacre confirmou que o número de casos oficiais já passou de 200.
*São quase 20 novos casos confirmados, a cada 24 horas.
*Fora as dezenas, centenas de pessoas que não são testadas e que, portanto, não constam nas estatísticas.
*Como alertado por especialistas, os números crescem, multiplicam-se numa velocidade surpreendente.
*A doença começa a atingir profissionais da Segurança e da Saúde, que estão na linha de frente do combate;
*E o sistema de Saúde mostra os primeiros sinais de colapso, a exemplo do que ocorre em outros estados do país.
*A propósito, abrindo um parêntese:
*Que tristeza a situação de Manaus!
*O desespero dos que choram pelos mortos…
*O temor e a angústia dos que não conseguem atendimento nos hospitais ou, pasmem, nos cemitérios (!)…
*As cenas desoladoras dos enterros em valas comuns, chamadas pela prefeitura local de “trincheiras”.
*Dada a descrição do cenário, qualquer semelhança com as nomenclaturas utilizadas numa guerra, de fato, não é mera coincidência.
*A realidade terrível que se passa no Estado vizinho pode ter servido, talvez, para que o que o governador Gladson Cameli mantivesse a seriedade e a prudência nas ações locais de combate ao coronavírus.
*Afinal, como dizem as boas línguas:
*Desde o início de 2019, o Acre se transformou num “puxadinho” de Manaus.
*Cri cri cri.
*Picuinhas políticas e pessoais à parte, é preciso reconhecer:
*Apesar dos prejuízos econômicos inevitáveis e inegáveis…
*As equipes dos governos estadual e municipal tem agido certo em seguir as orientações da OMS e o modelo de governos como o de São Paulo e de Goiás, onde o isolamento social e a saúde da população foram priorizados.
*Quisesse Gladson dar uma de doido, como fez o presidente da República, a situação do Estado seria, hoje, ainda mais caótica.
*O que, cá entre nós:
*Não seria nenhuma surpresa.
*E depois de uma quarentena forçada, sofrida, porém necessária, a versão impressa do jornal A GAZETA volta a circular quentinha, quentinha, na mesa dos acreanos.
*Com todos os cuidados de segurança para preservar a saúde dos nossos colaboradores.
*Por se tratar de um serviço essencial, a imprensa não pode parar.
*Principalmente, nestes tempos sombrios enfrentados pela democracia do país.
*Como diria o bom e eterno titular da coluninha:
*“Resistir…E resistir sempre!”.
*É…
*Eles vão ter que nos engolir.

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