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Arqueóloga Joana Freitas diz que a segunda epidemia será econômica

Fabiano Azevedo por Fabiano Azevedo
19/04/2020 - 11:31
Arqueóloga Joana Freitas diz que a segunda epidemia será econômica
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Todos sabemos que momentos como os que vivemos são devastadores a vários níveis. Em tempos de guerra, como se costuma dizer, enterraram-se os mortos e cuidam-se os vivos. No entanto, a arqueóloga Joana Freitas alerta que depois da nuvem de pó assentar, ” teremos que lidar com a epidemia econômica, com a recessão e empobrecimento. Todos os momentos são de alteração de políticas como nos foram ensinando outros eventos históricos.”

Joana Freitas refere que ainda é muito cedo para se saber exatamente quais serão as consequências mas não dúvida que elas vão existir.

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“É praticamente utópico achar que depois de todo este cenário não iriam existir mudanças. Obviamente o seu grau vai depender diretamente do tempo que a crise pandêmica durar. Mas teremos que estar cientes que haverá danos econômicos elevados e sociais também.”, frisa a arqueóloga.

Continuando com a sua explicação, Joana Freitas acredita que comparativamente não acredita que ” o momento atual não trará um cenário tão devastador como uma guerra mundial mas será comparável e até mesmo superior ao momento que o mundo viveu com a crise que se iniciou em 2008.”

A arqueóloga alerta que momentos de crise deixam profundas marcas nas sociedades e que normalmente perduram no tempo.

“As crises econômicas moldam sociedades. Em 2008 o mundo empobreceu de maneira geral. Muitos ocidentais ainda hoje vivem nas consequências dessa crise. O mundo do trabalho tornou-se inseguro, precário. As gerações jovens viram-se sem grandes possibilidades de ter uma vida que não fosse dependente dos pais. Muitos agregados familiares voltaram a juntar-se para fazer face às dificuldades.”, explica. “Por outro lado, nenhum americano esqueceu o crash de 1929. É algo muito próprio.”

Há no entanto, segundo Joana Freitas, cenários mais globais que trazem mudanças maiores.

” Há cenários como as guerras mundiais ou a pandemia da pneumónica, a chamada gripe espanhola, em que as alterações são mais drásticas. No fim da segunda guerra o mundo estava arrasado, a pobreza dominava. No entanto, e a partir daí que a sociedade moderna se começa a constituir no que se refere a parâmetros de nível de vida ou econômicos. Antes disso, no início do século, a pneumónica arrasa o mundo já debilitado pela primeira guerra mundial. As perdas humanas e materiais foram incalculáveis mas também existiram aspetos positivos. É neste momento que a ciência avança e se dá valor à criação e melhoramento de sistemas públicos de saúde”.

Há muitas mudanças que se podem esperar. A história, por sua vez, ensina que há pormenores a que devemos dar atenção.

“Não duvido que o setor econômico vai mudar. Acredito que os países irão fazer uma reflexão e tentar perceber o que podem produzir internamente e onde podem não estar tão dependentes. A pandemia fez-nos ver o quanto a indústria e o comércio podem sofrer por a cadeia de abastecimento ser tão longa. Este momento é crucial. Ou os países optam por uma cooperação mais transparente e justa ou viveremos anos de grande alteração nos setores produtivos.”, opina.

Concluído, “Este gênero de acontecimentos são propícios a uma onda de solidariedade e união iniciais. Há uma preocupação global. Depois há separações quando a cooperação for ao nível econômico. Temos o exemplo da união europeia e veremos como ela vai lidar com todo este caso, porque ou realmente revela coesão ou então irá sofrer muitas fissuras.” (Texto: MF Press Global)

Arqueóloga Joana Freitas diz que a segunda epidemia será econômica

* Joana Freitas, formada em arqueologia pela Universidade do Porto e pela Universidade Autónoma de Barcelona, tem por áreas de estudo a pré-história e a evolução da espécie humana. Membro e sócia da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e na Holanda. De entre dezenas de trabalhos de campo de diversas épocas, os mais importantes foram os trabalhos e estudos nos lugares calcolitícos de Foz Côa. Desenvolve ainda trabalhos nas áreas da arquitetura de terra e a sua presença no desenvolvimento humano.

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