Familiares do acreano José Dagmar Xavier da Rocha, 63 anos, afirmaram ao blog do jornalista Evandro Cordeiro que a causa da sua morte teria sido por pneumonia, e não por coronavírus. Dagmar morreu essa semana em Maceió. E o laudo médico oficial da sua morte ainda não foi emitido. O governador do Estado de Alagoas, Renan Filho, foi quem anunciou, através de suas redes sociais, a morte do acreano.
A família criticou a postura de Renan Filho. Comentaram que a família ficou sabendo do óbito do senhor José Dagmar pela postagem. E acreditam que fins políticos podem ter levado o governador daquele Estado a ter feito o post alegando a Covid-19 como causa da morte. O motivo seria para criticar as falas recentes que minimizam a doença feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, adversário político da família Calheiros.
Um dos filhos de José Dagmar, em entrevista a sites alagoanos, disse que o pai teria sido vítima de negligência médica e que houve demora na transferência dele para um leito de UTI na rede pública daquele Estado. O filho relatou que foram 17 dias de sofrimento, com o pai doente.
O filho afirmou que está sofrendo muito preconceito desde que o pai apresentou os sintomas e, que, inclusive, teria sido expulso do apartamento onde mora em Maceió.
Apesar da versão da família, a Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) emitiu nota sobre o caso, alegando que o laboratório referência naquele Estado em fazer os exames da doença confirmou que o senhor José Dagmar testou positivo para a Covid-19. Informaram que ele era diabético e foi internado pois só conseguia respirar através de aparelhos. E que seus familiares que tiveram contato próximo nos últimos dias estavam em isolamento social.