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Sistema Fecomércio/AC chama atenção de empresariado quanto à votação popular na página do Senado

O governo federal não aceitou a proposta de doação de R$ 1 bilhão do Sesc e Senac para combate ao coronavírus e manteve a Medida Provisória (MP) 932/2020, que reduz por três meses as contribuições que são recolhidas pelas empresas para financiar o “Sistema S”. Diante desta situação foi aberta consulta pública para saber a opinião da população. Para votar contra a medida, acesse o endereço eletrônico:  https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=141346&voto=contra e clique NÃO.

Vote em NÃO, pois o corte está na contramão do sentido de ampliar a proteção social da população neste momento da crise gerada pela pandemia (Foto: Reprodução)

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) lamentou a decisão do governo e já alertou sobre a demissão de mais de 10 mil trabalhadores em todo o Brasil. De acordo com o presidente da entidade, José Roberto Tadros, serão 265 unidades do Sesc e Senac fechadas no Brasil, com redução de mais de 36 milhões de atendimentos.

“A capilaridade do esc e Senac, presentes em municípios carentes de estrutura para o enfrentamento do problema, poderia ter sido utilizada para reduzir os impactos da epidemia. Os efeitos para os empresários, cuja redução da contribuição fará pouca diferença, seria muito mais positivo, já que protegeriam ao mesmo tempo a saúde da população e dos seus trabalhadores. Com a manutenção dos cortes, mesmo que por 90 dias, teremos que paralisar as ações, fechar unidades e demitir”, lamentou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Leandro Domingos, relembrou ainda que o documento aumentou 100% o valor que cobra para fazer a arrecadação. “Tira do Sistema S e aumenta a parte do governo. Mesmo a MP dispondo que o corte será por 90 dias, prevê-se graves sequelas nas entidades em todo o país, principalmente nos estados do Norte e Nordeste, que não terão recursos para pagar sequer a folha de pessoal”, argumentou.

Em 24 horas de votação, a consulta popular conseguiu uma diferença em mais de 145 mil votos contra a MP.

Fabiano Azevedo: