Uma jovem de 19 anos foi presa, na quinta-feira, 23, suspeita de participação na morte de Kesia Nascimento da Silva, que desapareceu há exatos quatro meses. A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão temporária contra a suspeita, que foi levada para o Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco.
Kesia sumiu no dia 28 de janeiro deste ano após deixar o filho pequeno em uma lanchonete da família, na Estrada da Floresta, em Rio Branco. Ela tinha esquizofrenia, fazia tratamento contra a doença e tomava remédios.
Apesar do corpo da jovem não ter sido encontrado, a polícia concluiu que ela foi morta. O delegado responsável pelo caso, Martin Hessel, afirmou que a suspeita teria sido responsável por atrair a jovem até o local do cativeiro.
“Ela foi presa no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Pelo que foi levantando, ela é uma das pessoas que sequestrou a vítima. Pegaram ela [Kesia] no local onde foi vista pela última vez e essa mulher é uma das pessoas que estava com ela. Está faltando agora só prender o último foragido para podermos finalizar o inquérito”, afirmou o delegado.
Com mais essa prisão, ao todo são quatro presos suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte da jovem, sendo três homens e uma mulher, além de dois adolescentes que foram apreendidos. Um deles foi preso no dia 31 de março.
Sobre o que motivou o crime e demais detalhes das investigações, o delegado afirmou que só vai comentar ao final do inquérito.
Investigações
No dia 27 de fevereiro, a Polícia Civil disse que já tinha ouvido dez pessoas envolvidas no caso. Porém, o delegado Martin Hessel disse, na época, que não ia divulgar mais informações para não atrapalhar as investigações.
No dia do sumiço, Kesia deixou o filho de 6 anos na lanchonete da tia e saiu. Os parentes não viram a direção tomada pela jovem e nem se ela estava acompanhada.
A Polícia Civil do Acre chegou a informar que buscava imagens que pudessem ajudar a descobrir com quem a jovem saiu da lanchonete.
No dia 14 de fevereiro, a mãe de Kesia, a professora Maria Darc do Nascimento, disse que tinha procurado a polícia quase todos os dias em busca de notícias. (Do G1 AC)