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Deputado Edvaldo Magalhães afirma que se não houver radicalização no isolamento social a Saúde do Estado vai entrar em colapso

Durante sessão virtual realizada nesta terça-feira (19), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) falou sobre o crescente número de infectados pela Covid-19. O parlamentar afirmou que se não houver radicalização no isolamento social, a Saúde do Estado vai entrar em colapso.

“Ontem foi anunciado que alcançamos 2.234 casos de infectados no Acre. Esse número tende a crescer bastante até o próximo final de semana. Essa é uma previsão do próprio laboratório responsável pelos exames. Todos nós precisamos ter a consciência de que não existe outra forma de agir nesse momento senão na radicalização do isolamento social. A Saúde não suportará”, alertou.

Magalhães destacou os números e o isolamento social também para falar sobre um requerimento que apresentou onde solicita que a equipe da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) participe, por meio de teleconferência com parlamentares, para conversar sobre a situação de comerciantes que estão sendo multados por atraso no pagamento de boletos junto à Secretaria.

O deputado alega que com o isolamento, o comércio, em sua grande maioria, está de portas fechadas. Ocorre que antes de tudo isso eles já haviam feito pedidos de mercadorias que não foram vendidas devido ao decreto governamental que instituiu o fechamento do comércio. Sem verba, não puderam pagar as notas junto à Sefaz e agora esses valores estão sendo acrescidos por juros e multas.

“Semana passada estive conversando por vídeo conferência com comerciantes do Juruá e da capital, e há uma afirmação comum entre eles. Essas empresas todas foram surpreendidas, tinham encomendas, as mercadorias continuam chegando, os boletos continuam sendo cobrados pela Sefaz. Mas o entendimento do decreto do governador seria de que não se cobrariam juros e multas desses boletos, o que não está ocorrendo. O setor do comércio pede, nesse momento, que retirem esses juros, eles estão de portas fechadas. Precisamos discutir isso”, afirmou. (Agência Aleac)

 

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