A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, se reuniu nesta quinta-feira, 7, com os membros da instituição que compõem o Gabinete de Crise para discutir acerca de ações que precisam ser consideradas, caso o Estado do Acre precise decretar lockdown, uma face mais drástica do distanciamento social para tentar conter a disseminação da covid-19.
Os membros levantaram pontos importantes, como as orientações contidas numa nota da Fiocruz, que referencia experiências de lockdown em cenários específicos, como no estado do Rio de Janeiro. Na nota, a Fiocruz explica de maneira abrangente, para o que serve o lockdown e que situações precisam ser adequadas e consideradas antes de ser decretado.
“Nós já informamos ao governo do Estado sobre essas necessidades e sobre a importância, nesse momento, de se avançar num plano de ação que o preceda. Um estudo que abranja questões relacionadas a logística operacional, segurança pública, envolvimento da rede de proteção social, disponibilidade de leitos, equipamentos de saúde, adequações profissionais entre outros. O Ministério Público está à disposição para colaborar com esse trabalho”, destacou a procuradora-geral.
O MP/AC acredita que esse conjunto de indicadores deve ser considerado para a tomada de decisão do lockdown. “O momento agora é seguirmos fazendo cumprir aquilo que está posto no decreto governamental, o MP/AC se coloca à disposição para fortalecer as ações e estratégias de Segurança Pública, para dar respostas à sociedade”, finalizou Kátia Rejane. (Ana Paula Pojo – Agência de Notícias do MP/AC)