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Travesti é morta a pauladas em Rio Branco

Uma travesti identificada como Fernanda Machado da Silva, de 27 anos, foi morta a pauladas, na madrugada desta quinta-feira, 25, na Rua Minas Gerais, no bairro Preventório, em Rio Branco. Segundo informações do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), a vítima estava em um ponto de prostituição quando foi abordada por duas pessoas.

A dupla se aproximou e começou a acusar a vítima de ter furtado um celular. Mesmo a travesti negando que tivesse feito o furto, as duas pessoas começaram a espancar a vítima com pedaços de pau. O crime ocorreu por volta das 2h50.

Travesti identificada como Fernanda Machado da Silva, de 27 anos, foi morta a pauladas (Foto: Acervo Pessoal)

Ao G1, a vice-presidente da Associação das Travestis e Transexuais do Acre (ATTRAC), Rubby Rodrigues, informou que está acompanhando o caso e que a família da vítima já esteve no IML para fazer a identificação do corpo. Segundo ela, a associação está levantando mais informações sobre o ocorrido e deve se pronunciar posteriormente.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, iniciou ainda os primeiros socorros, mas a travesti morreu dentro da viatura antes mesmo de ser levada para o pronto-socorro. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos cadavéricos.

O local do crime foi isolado para os trabalhos da pericias e a polícia chegou a fazer buscas pela região, mas ninguém foi preso.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado responsável, Cristiano Bastos afirmou que ainda são poucas as informações e a equipe está nas ruas fazendo levantamento. Ainda segundo ele, existe possibilidade de não se tratar de um homicídio, mas só vai dar mais detalhes após o resultado do laudo cadavérico.

“Estamos atrás de testemunhas e outras provas para confirmar, mas, aparentemente, não há lesões visíveis no corpo confirmando a agressão. Temos que aguardar a necrópsia”, disse o delegado. (Iryá Rodrigues / Do G1 AC)

 

MP/AC diz que acompanha o caso

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