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Camelôs cobram reabertura do comércio em Rio Branco

Camelôs de Rio Branco realizaram uma manifestação no centro de Rio Branco, após se revoltarem com a fiscalização de agentes da Polícia Militar para fechar serviços considerados não essenciais, devido à pandemia do novo coronavírus. O trânsito chegou a ficar parado por algumas horas na região central da cidade.

Confusão começou após fiscalização da Polícia Militar no comércio do centro de Rio Branco (Foto: Reprodução ac24horas)

A prefeita Socorro Neri, que já havia realizado um ciclo de conversas com empresários do comércio varejista de atividades não essenciais nesta sexta-feira, 26, abriu novo diálogo com os manifestantes. Logo, o tráfego de veículos foi liberado e uma nova reunião ficou marcada para ocorrer na segunda-feira, 29.

A decisão da Prefeitura de Rio Branco em manter o comércio e outros serviços não essenciais fechados foi motivada pelo número de mortes e casos de Covid-19, que aparentam estar em crescimento acelerado na capital acreana.

A Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agrícola do Acre (Acisa) divulgou uma nota em solidariedade aos pequenos empreendedores. Confira na íntegra:

 

Acisa – solidariedade aos pequenos empreendedores

A Associação Comercial – Acisa, se solidariza com a situação dos camelôs de Rio Branco, que na manhã deste sábado, 27, realizaram manifesto, fechando avenidas no centro da capital, em ato, cobrando a reabertura do comércio na região.

Aos empreendedores, a entidade dedica todo respeito e compreensão neste momento difícil. Entendemos que são pessoas que precisam se arriscar para colocar comida na mesa todos os dias.

A entidade diz que os comerciantes não tem opção, e pedir para que fiquem de braços cruzados neste momento, é o mesmo que pedir para que deixem famílias passar fome. Esta não pode ser a única saída.

Deixamos claro que a Acisa não tem o objetivo de promover discórdia ou algum tipo de enfrentamento. A entidade apenas busca, de maneira pacífica, uma saída para esta situação, que está insustentável.

Essa é uma questão de empatia e amor ao próximo.

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