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Sintesac exige suspensão imediata de cortes indevidos dos direitos dos trabalhadores

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A Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre), decidiu suspender benefícios de direitos trabalhistas de natureza pecuniária dos servidores ativos da saúde do Estado do Acre durante pandemia do Coronavírus (Covid-19).

Os servidores foram pegos de surpresa quando foram informados pela Sesacre sobre as suspensões dos benefícios, entre eles são: gratificação de incentivo à atividade de assistência à saúde, auxílio transporte e o adicional de jornada complementar. E para os profissionais auxiliares e técnicos em radiologia não mais recebem e nem receberão os valores a título de adicional de insalubridade, calculado atualmente em 20% sobre a remuneração, que se elevaria à 40% com a dobra aprovada do corrente ano pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Os profissionais passaram a receber apenas 10%, a título de adicional de periculosidade.

“Um verdadeiro desrespeito com os trabalhadores em saúde que nesse momento pandêmico em que passa o Estado, o governo venha retirar os benefícios daqueles que estão de frente na luta contra o Covid-19. Trabalhamos com o mínimo de condições de trabalho, falta equipamentos de proteção individual (EPIs), fluxos e suporte no diagnóstico e tratamento dos profissionais que se contaminaram pelo vírus, e agora retiram nossos direitos, não vamos aceitar essa decisão, foi um ato ilegal da Sesacre”, disse Jean Lúnier, presidente em exercício do Sintesac.

Os diretores do Sintesac se reuniram com representantes da Sesacre, na quarta-feira, 24, onde participaram da reunião o Técnico em Segurança do Trabalho, Rômulo Mascarenha, chefe do Departamento de Recursos Humanos, Carmem Silva. Durante o encontro Lúnier pediu com máxima de urgência que o ato seja imediatamente revisto, sendo os servidores lesados ressarcidos integralmente dos prejuízos que sofreram, bem como a responsabilização exemplar dos profissionais praticantes dos atos ilegais comentados. (Enarde Fernandes / Ascom Sintesac)

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