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Política educacional na Finlândia: um milagre?

Fabiano Azevedo por Fabiano Azevedo
08/07/2020 - 05:37
Política educacional na Finlândia: um milagre?
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A política educacional aponta a derrocada de muitos países, inclusive do Brasil. Agora, indaga-se o que fazem países como a Finlândia para terem uma educação modelar? Pois bem, vamos analisar alguns fatores. Primeiro vejamos que durante 30 anos o país passou por várias etapas e, ao final, de um rendimento mediano passa para o espetacular na escala do PISA.

Em face de tal cenário encantador, haverá o leitor de perguntar o quê fez a Finlândia? Ora, o país alicerçou a política educacional como prioridade, focado em constantes testes padronizados de larga escala e no rigoroso controle do trabalho docente. Uma política similar aos paradigmas de gestão empresarial.

O resultado logo apareceu:  excelência no sistema educacional que tem notável homogeneidade de desempenho nas escolas. Segundo a OCDE, nenhum outro país tem tão pouca variação nos resultados entre as escolas, e a diferença nesses estabelecimentos de ensino entre os alunos de maior e menor desempenho é extremamente reduzida. Nesse sentido, as unidades escolares finlandesas conseguem servir bem a todos os aprendizes, independentemente da sua origem familiar ou de sua condição socioeconômica.

Antes havia uma separação entre quem sabia mais ou aprendia mais. Depois, todos foram tratados como iguais. A partir de então, sem levar em conta suas capacidades ou interesses, todos os discentes estudariam as mesmas disciplinas do currículo comum nas mesmas classes, ao contrário do que ocorria antes, quando havia três níveis de currículos a serem atribuídos aos educandos conforme seu desempenho anterior naquelas disciplinas, mas muitas vezes também com base na influência de seus pais.

Lemos que muitos contribuíram para o sucesso do modelo educacional da Finlândia, mas qualquer pesquisa empreendida, com o mínimo nível de aprofundamento bibliográfico-empírico revelará que, desses fatores, um supera todos os demais em importância para a consistência e a sustentabilidade do sistema: a excelência de seus professores. Nesse item o governo investiu pesado, preparou os profissionais e os paga muito tem. De modo que a educação finlandesa não deve ser medida apenas por uma nota no PISA, mas sim, pelo país. Na Finlândia não se ensina a ler, e escrever, a tabuada e o teorema de pitágoras. Na Finlândia se ensina a ser um cidadão. Isso para os finlandeses é a educação. O sucesso é notado nas ruas, na honestidade de grande parte da população, na garra do povo em estudar sempre e vencer na vida. Um professor não é responsável por uma prova, ele é responsável por um ser humano, um futuro médico, garçom, faxineiro, advogado, enfim, seja lá o que esse aluno vier á ser, ele terá que ter aprendido na escola a ter ética profissional e ser gente.

Tanto é verdadeira essa política de valorização e preparação do professor, que a carreira docente é uma das mais concorridas. Assim, com os valores predominantes naquela sociedade, a docência desfruta imenso prestígio e confiança, tanto quanto a medicina, a advocacia e outras do mesmo quilate em termos de valor social. Dessa forma, a carreira é exercida por toda a vida e é uma das mais disputadas. Anualmente, mais de 20 mil candidatos concorrem para o cargo de professor de escola primária, e apenas um décimo destes conseguem ser selecionados.

No Brasil a profissão docente é desrespeitada. O professor é vitimado em muitos aspectos: salário, carga horária, condições de trabalho, ausência de aparatos metodológicos e tecnológicos nas escolas. Se perdurar esse quadro de
desvalorização galopante, desta que considero ser a profissão das profissões, o Brasil ficará sempre na “lanterna” do PISA. As políticas são equivocadas, os recursos desviados, os profissionais desvalorizados, os alunos desinteressados, escolas não atraentes, ensino maçante e por aí vai.

Todavia, de tudo isso, o equívoco maior é desvalorização profissional  do ponto de vista econômico. Esta desvalorização atinge direta e perversamente o profissional e seus dependentes e familiares, pois, os colocam em risco imediato de subsistência, presente e futura, isso porque, inviabiliza economicamente sua ascensão social, restringe o acesso aos bens culturais, ao lazer, aos bens de necessidade imediata, material de consumo e principalmente, no caso dos professores, é impeditivo à obtenção de novos conhecimentos necessários ao aprimoramento pessoal e profissional.

Quer evoluir, crescer, sair do atraso? Tome as lições da Finlândia, respeite e valorize os educadores, afinal são eles que formam todas as profissões do mundo. Sem os professores não teríamos, médicos, advogados, juristas, diplomatas, estatísticos, gerentes de serviços médicos, analistas de pesquisas, analista de informação, cientista de dados, engenheiro de software, patologista da fala, etc, que estão dentre as profissões mais bem remuneradas.

Então, é preciso que o Brasil compreenda que a educação é um processo revestido de elevada complexidade para ser mensurado e avaliado por parâmetros meramente quantitativos. Porquanto, no sistema educacional da Finlândia, o princípio operativo existente é o de que a qualidade é definida pela mútua interação entre escolas, alunos e professores, juntamente com os pais. É uma educação social, com respeito aos profissionais docentes. Fica a lição ao Brasil.

 

LIÇÕES DE GRAMÁTICA

A Palavra SÓ:

– O termo “só” pode modificar o substantivo ou o pronome substantivo. Nesse caso, a concordância será obrigatória (o termo deverá sofrer variação sempre que houver exigência):

“Aqueles dois deputados chegaram sós à Câmara.”

“Eu e ele sós pouco podemos fazer.”

É também possível que “só” modifique o verbo, tendo a classificação adverbial. Nesse caso, o termo é invariável (característica dessa classe gramatical):

“Só aqueles dois alunos conseguiram boa notas.”

“Só eu e ele podemos resolver o problema da vizinhança.”


* Luísa Galvão Lessa Karlberg – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montreal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Presidente da Academia Acreana de Letras; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da International Writers And Artistes Association – IWA; Professora aposentada da UFAC;  Embaixadora da Poesia pela Casa Casimiro de Abreu; Pesquisadora DCR – CNPq/FAPAC; Poeta, Escritora.

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