Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no último dia 29 de junho, o pico dos desligamentos em todo o território nacional ocorreu em março, nos momentos iniciais da Pandemia. No Acre, no entanto, entre janeiro e março, houve mais contratações que demissões, segundo informações repassadas pelo assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó.
Em abril e maio, o número de desligamentos também foi elevado e atingiu o maior número: 1,5 milhão de trabalhadores. No Acre, uma queda no saldo de empregos formais pode ser percebida no mês de abril, causada pelos efeitos da pandemia, porém minimizada pela legislação atual que permite a suspensão do contrato de trabalho, redução da jornada e de salários, desligando mais de 1805 trabalhadores em detrimento das contratações, que atingiram o número de 1602 pessoas com carteira assinada.
De acordo com Garó, o Acre apresentou saldo positivo no mês de maio. “Com 130 novas vagas, e foi o único Estado da Região Norte com dados positivos”, disse, ressaltando que esses dados são de todos os segmentos da atividade econômica.
“Notadamente nas atividades financeiras, atividades imobiliárias, atividades profissionais, científicas e técnicas e atividades administrativas, com um saldo de 63 novas contratações. O comércio, por sua vez, teve uma redução de 76 postos de trabalho”, finalizou Garó. (Assessoria Prefeitura de Rio Branco)