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ARTIGO: Revolução Acreana: lutamos por essa terra no passado, continuaremos lutando hoje, amanhã e sempre

 

“Lutaremos com a mesma energia. Sem recuar, sem cair, sem temer”. Esse trecho do hino acreano destaca a vitória e a identidade do nosso povo que resultou na incorporação do território ao Brasil.

Há 118 anos teve início a Revolução Acreana, que ocorreu entre 6 de agosto de 1902 a 24 de janeiro de 1903, tendo como marca principal a disputa pelo controle dos negócios da borracha.

No final do séc. XIX e início do séc. XX, a região do Acre pertencia à Bolívia. Neste mesmo período, a produção de borracha no Brasil marcava um ciclo muito importante, o que induzia à necessidade da busca de mais seringais para abastecimento dos mercados interno e externo. Toda expansão brasileira na região chamou a atenção dos bolivianos criando atritos que levaram aos primeiros embates.

Liderado pelo gaúcho Plácido de Castro, os combates duraram seis meses e terminou em janeiro de 1903 com a assinatura do Tratado de Petrópolis, que anexou de vez o Acre ao Brasil.

O acreano tem na sua identidade uma marca de luta, resistência e defesa do estado que começou exatamente na Revolução Acreana e permanece até hoje. Ao único estado que lutou para ser brasileiro, minha reverência e profunda admiração por sua história.

Após 118 anos de luta, fica cada vez mais claro que precisamos de uma nova revolução, que mude os destinos políticos da nossa cidade e do nosso Estado, que nos encha de orgulho num futuro próximo, e também aos nossos filhos e netos.

Do Alto Acre ao Vale do Juruá, tenho certeza de que muitos acreanos estão escrevendo nossa história com determinação e coragem. Mas como estão nossos líderes? Eles também estão contribuindo para que tenhamos orgulho do nosso Acre daqui a mais um século?

Lutamos por essa terra no passado, continuaremos lutando hoje, amanhã e sempre.

_*Roberto Duarte é deputado estadual*_

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