O banco de alimentos da Prefeitura de Rio Branco segue o trabalho intenso na distribuição de gêneros alimentícios para as entidades socioassistenciais. Entre frutas, verduras, legumes e peixes, este ano já foram mais de 103 toneladas para atender essas instituições.
Adquiridos através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e empresas doadoras, os alimentos são entregues a entidades previamente cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
Ao todo, são beneficiadas 740 pessoas através de 47 entidades como casas de apoio, casas de passagem e unidades que atuam na recuperação de dependentes químicos, que alimentam pessoas em situação de rua ou famílias carentes.
Os alimentos são recebidos pela equipe do banco, que faz a seleção, quando necessário, e a higienização. Somente após esses procedimentos que garantem a qualidade, os produtos são preparados para a distribuição.
Localizada no bairro Floresta, a Associação Amigos do Peito oferece hospedagem e alimentação às pessoas diagnosticadas com câncer que fazem tratamento na capital. Desde janeiro, a entidade recebeu um total de 3.450 quilos de alimentos.
Maria Barbosa, presidente da Associação, afirma que a parceria do Banco de Alimentos é fundamental para manter a unidade em atividade. “A nossa casa é mantida por doações, pois somos poucos associados. A maioria dos alimentos que servimos aqui recebemos do banco e do Mesa Brasil”, garantiu.
Outra entidade beneficiada é o Centro Espírita Amor e Caridade, no bairro Seis de Agosto, que recebeu esta semana mais 120 quilos de alimentos. Com as dificuldades no início da pandemia, o Centro havia interrompido as atividades de apoio. No entanto, em julho voltou a produzir e entregar sopa e frutas para a população em situação de rua.
“Existe um cronograma de entrega. Toda semana entramos em contato com as entidades e elas vêm buscar. Aquelas que não têm como se deslocar para pegar a doação, garantimos a entrega”, explicou Dalcicléia Alves, coordenadora do Banco de Alimentos.
Dalcicléia diz ainda que, durante a pandemia houve um aumento da quantidade de arrecadação e consequentemente distribuição dos alimentos.
“Neste momento difícil, vivemos um sentimento grande de solidariedade. Recebemos muitos contatos de associações rurais que nos procuraram parar doar produtos e também de outras empresas que antes não participavam.”
O Banco de alimentos atua em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Safra), o Programa Mesa Brasil do Serviço Social do Comércio (Sesc) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (ASCOM/PMRB)