A pobreza serve para a política. Em países como o Brasil, a ignorância é mantida porque serve para promover a apatia da população – e, como consequência, a pobreza se perpetua como eficaz instrumento de dominação. É uma formula que sempre deu certo, principalmente nos governos populistas da América Latina. E em vez de promover a igualdade pela instrução e educação apostam em pacotes sociais perenes que sempre deu aos políticos uma notoriedade que lhes permite a reeleição e a eleição de cupinchas. É só nisso que pensam e para isso o voto obrigatório lhes ajuda a ter as massas sob controle.
Ajudas sociais são necessárias desde que venham acoplados com educação de qualidade e oportunidade para todos. Assim se constrói um país mais igualitário com desenvolvimento da capacidade da população.
O problema não é a ajuda social para tirar famílias da miséria, ela é válida. O problema é que cada um quer fazer o seu programa chutando para corner o que deu certo no programa dos outros: Fernando Henrique Cardoso fez o bolsa-escola aumentando a frequência escolar, bolsa alimentação e o cadastro único de programas sociais; Luiz Inácio Lula da Silva, os acoplou sob o bolsa-família; Dilma Rousself, turbinou o programa de Lula com o “ Brasil sem miséria; Jair Bolsonaro lança o “ Renda Brasil “ que não se sabe bem o que é extinguindo o bolsa-família.
O fato é que continuamos com 40 milhões de miseráveis apesar de todos esses programas. E o gestor da economia brasileira, vem a público dizer que não sabia da existência da população na linha da pobreza.
E a eterna “ tutela “ segue firme na direção de eleger mais um político sem escrúpulos para tocar seu berrante e manobrar suas vontades.
É fato que Eremildo, o idiota, está com problemas sérios de compreensão.
Beth Passos é jornalista.
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