A Assessoria de Imprensa dos Correios divulgou nota de esclarecimento em que rebate a alegação do sindicato de que a extinção de cargo e demissões podem causar atrasos na entrega dos Correios no Acre, conforme divulgado na imprensa esta semana.
Quanto à possível deflagração de uma greve, a empresa garante que já possui um plano de contingência formulado para garantir a continuidade de suas atividades.
Confira a nota na íntegra:
Não procedem as informações do sindicato sobre a situação operacional dos Correios no Acre. A empresa permanece firme na estratégia de proteger seus empregados e continuar servindo à população, no contexto da pandemia. Mesmo com o acréscimo considerável no volume de objetos postados, sobretudo aqueles oriundos do comércio eletrônico, o que demandou ainda mais a estatal, os Correios continuam trabalhando para funcionar com a capacidade máxima. Medidas cada vez mais exigentes de sanitização vem sendo implementadas, tornando a operação mais segura. Em todo país, assim como no Estado, as agências seguem atendendo a população e as entregas contam com eficácia superior a 90%.
E em decorrência da pandemia, os impactos sofridos pela empresa são comuns aos correios do mundo todo: a União Postal Universal (UPU) relata que 124 países enfrentam problemas com entregas, suspensão na prestação de serviços, interrupção na aceitação de alguns serviços, redução na capacidade da força de trabalho. Para solucionar as dificuldades enfrentadas nesse período, a empresa tem adotado medidas como a contratação de empregados terceirizados, realização de horas extras, mutirões e trabalho em fim de semana. Atrasos pontuais, quando reportados à empresa por meio dos canais oficiais de relacionamento, são prontamente averiguados e solucionados.
Sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, cabe esclarecer que os Correios não pretendem suprimir direitos dos empregados. A empresa propôs ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações, resguardando todos os direitos dos empregados. Considerando sua realidade financeira, com um cenário de dificuldades que tem se agravado a cada ano, a estatal precisa se adequar não só ao que o mercado está praticando, mas, também, ao que está previsto na legislação. É importante informar que a pauta de reivindicações enviada pela Fentect geraria um acréscimo de R$ 961 milhões nas despesas dos Correios, quase dez vezes o lucro do ano de 2019.
Os Correios seguem a orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e as diretrizes do Ministério da Economia, que estão atentos às necessidades de reequilíbrio do caixa financeiro da empresa e de ajustes na concessão de benefícios – no sentido de adequar as relações trabalhistas das empresas públicas à CLT e assegurar a manutenção dos empregos. A economia prevista com o ajuste dos benefícios hoje concedidos fora do que está estipulado na CLT será de mais de R$ 600 milhões ao ano. A empresa, que possui cerca de 99 mil empregados, reafirma que é dever de todos, empregados e dirigentes, prezar pela manutenção das finanças dos Correios e, consequentemente, dos empregos dos trabalhadores.
Quanto à possível deflagração de uma greve, a empresa ressalta que já possui um plano de contingência formulado para garantir a continuidade de suas atividades. Os Correios contam com o compromisso e responsabilidade dos empregados com a população e o país, sobretudo nesse momento em que os serviços da estatal são ainda mais essenciais para pessoas físicas e jurídicas.
A íntegra do posicionamento da empresa está disponível na Sala de Imprensa: https://saladeimprensa.correios.com.br/noticias/2020/07/30/correios-negocia-acordo-coletivo-de-trabalho-em-meio-a-pandemia/
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A Assessoria de Imprensa reitera que permanece à disposição para prestar informações sobre a empresa.