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Fumaça, calor e seca: os martírios do acreano durante a severa estiagem de 2020

Os acreanos enfrentam uma severa estiagem. A situação é ainda mais grave quando somada às queimadas ilegais e à fumaça. Em Rio Branco, o nível do Rio Acre impressiona. Nesta terça-feira, 1º de setembro, o manancial marcava 1,54m. Em decorrência disso, o Governo do Estado decretou situação de emergência ambiental.

Entre janeiro e agosto deste ano, já foram contabilizados mais de 4 mil focos de calor, sendo que 3.578 foram registrados apenas em agosto. Os dados são do satélite Aqua, usado como referência pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O repórter fotográfico Juan Diaz registrou um pouco do que o acreano enfrenta durante a estiagem deste ano, em meio à pandemia da Covid-19, seca, queimadas e muita fumaça. Confira:

O Rio Acre, em Rio Branco, nesta terça, chegou à cota de 1,54 metro e está a 24 centímetros da menor cota histórica, registrada em 2016 (Foto: Juan Diaz / Acervo Pessoal)
Segundo dados do satélite Aqua, entre janeiro e agosto deste ano já foram contabilizados mais de 4 mil focos de calor (Foto: Juan Diaz / Acervo Pessoal)
Cortina de fumaça registrada no sábado à tarde, na BR-364, sentido Cruzeiro–Tarauacá (Foto: Juan Diaz / Acervo Pessoal)
Fumaça causada pelas queimadas pode dificultar o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Foto: Juan Diaz / Acervo Pessoal)
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Fabiano Azevedo: