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Mulher é morta após recusar proposta de namoro

A jovem Milena Ferreira da Silva, de 22 anos, morreu no hospital de Acrelândia após ser ferida com uma facada na região entre o peito e o abdômen. O principal suspeito do crime é um homem que queria namorar com a vítima e teria cometido o crime por ciúmes e porque ela não aceitou namorar com ele.

Milena Ferreira da Silva, de 22 anos, morreu no hospital de Acrelândia (Foto: Arquivo pessoal)

O crime aconteceu na noite de sexta-feira, 18, quando ela estava em um bar. Ela foi socorrida e levada ao hospital da cidade, mas, na manhã de sábado, 19, não resistiu e morreu, segundo relatou a mãe dela, a auxiliar de serviços gerais Márcia da Silva de 42 anos.

“Disseram que ela estava no bar, ele chegou, abraçou e enfiou a faca nela. Depois, a mulher do bar mandou que ela saísse. Ela foi andando até um ponto de táxi e, quando chegou lá, uma outra mulher viu ela com a mão em cima da barriga e mandou que tirasse a mão e viu que estava sangrando e chamou a ambulância”, contou.

Por dois dias, o G1 tentou, mas não conseguiu contato com o delegado da cidade para falar sobre as investigações do caso e buscas pelo suspeito.

Após ser levada ao hospital, Milena chegou a passar por uma cirurgia. “A faca atingiu o pulmão dela e o coração. Passou por uma cirurgia porque acreditavam que o sangue estava descendo para a barriga dela”, contou Márcia.

 

‘Ciúmes’

Márcia disse que a motivação para que o homem cometesse o crime seria ciúmes e que a filha não tinha nenhum relacionamento com o suspeito.

“Ela não tinha nada com ele. O problema é que andava na casa dele, bebia com ele e ele queria alguma coisa, mas ela não. Se sentiu rejeitado e matou ela”, contou a mãe, que pede por justiça pela morte da filha.

Márcia ainda contou que Milena tinha deficiência mental, que eles ainda não tinham um diagnóstico, porque ainda estavam tentando um laudo para saber qual a deficiência da jovem. Ela deixou um filho de dois meses.

A família fez um boletim de ocorrência e aguarda o andamento dos procedimentos. A mãe pede que seja expedido o pedido de prisão dele.

“Desde sábado [19] ele está andando por aqui, mas, a polícia informou que não pode prender porque não é mais flagrante. A gente só quer a prisão, justiça”, concluiu. (Alcinete Gadelha / Do G1 AC)

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