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Minoru Kinpara propõe a criação de 700 novas vagas em creches já em 2021

“A política é muito mais do que a arte de falar, é a arte de ouvir”, assim disse o candidato à prefeitura de Rio Branco pelo PSDB, Minoru Kinpara, durante a sabatina promovida pelo jornal Ac24horas nesta terça-feira, 28. No bate-papo, que foi transmitido pelas redes sociais e pelo YouTube, Minoru conversou com jornalistas e internautas sobre a importância de uma boa gestão para sanar os problemas de Rio Branco.

Ao começar o debate, mediado pelo jornalista Marcos Venicios, Minoru Kinpara esclareceu que os candidatos à prefeitura não são seus inimigos, e sim as mazelas sociais presentes no cotidiano rio-branquense. “Os meus adversários não são aqueles que estão concorrendo comigo, mas sim os problemas de Rio Branco que eu quero enfrentar se assim me permitirem a partir do dia 1º de janeiro de 2021”, pontua.

Nas considerações iniciais, Kinpara comentou em linhas gerais a respeito de seu plano de governo, estruturado em 280 propostas e divididas em 11 eixos. Além disso, reafirmou o compromisso de trabalhar ouvindo a população para poder proporcionar as melhorias que a cidade precisa.

“GESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS”

No segundo bloco da conversa, os jornalistas do Ac24horas formularam perguntas sobre diversos temas, tais como saúde pública, educação e infraestrutura. Quando indagado, pelo jornalista Astério Moreira, sobre as precariedades da saúde municipal, Minoru Kinpara explanou que, de acordo com dados do Ministério da Saúde, Rio Branco é a penúltima capital no ranking de coberturas de Unidades Básicas de Saúde, e o último no que tange à Saúde da Família. Como propostas, apresentou o programa “Todos pela Saúde”, com o intuito de realizar mutirões mensais, fornecendo atendimentos médicos à população mais carente, principalmente da zona rural.

Em seguida, destacou que foi duramente criticado por ter comentado sobre a necessidade da abertura de mais postos de saúde para que fosse realizado os atendimentos de casos leves da Covid-19, medida tomada pela prefeitura de Rio Branco somente três meses depois do início da pandemia. “A resposta de alguns gestores foram mais rápidas. A gente precisa aprender com o que acontece em outros lugares. Eu faço gestão baseada em evidências”, frisou.

“A PREFEITURA TEM QUE DEIXAR DE DAR JEITINHO”

O jornalista Luis Carlos Moreira Jorge, do Blog do Crica, por sua vez, abordou sobre a polêmica em torno do passe livre aos estudantes. Kinpara esclareceu que os recursos para subsidiar o programa podem vir a partir da redução de cargos comissionados. De acordo com ele, dos cerca de R$ 2,8 milhões, se retirados R$800 mil em cada mês, o montante anual acumulado chega em R$ 9,6 milhões que podem custear os gastos. “Fui o único candidato que abraçou a ideia”, destacou.

Sobre a valorização dos profissionais da educação, Minoru deixou claro que fica feliz com o avanço do ensino municipal, mas que ainda há desvalorização salarial. “A prefeitura tem que deixar de dar jeitinho. As pessoas estão cansadas disso e muitas trabalham sem condições. Precisamos valorizar as pessoas que trabalham na educação. Muitos que trabalham na rede municipal e fazem as mesmas funções de um professor estadual, e até com a mesma formação, recebem 300, 400 e até 500 reais a menos”, falou.

Questionado pelo jornalista Leônidas Badaró sobre as injustiças frente aos sorteios de vagas realizados nas creches, o tucano afirmou que esta forma de ingresso necessita ser revista, uma vez que muitos que precisam e que, paralelamente, não possuem condições de pagar serviços particulares, acabam sendo prejudicados. “Segundo dados do IBGE, há aproximadamente 29 mil crianças de 0 a 3 anos e hoje só se oferece cinco mil (vagas em creches). A defasagem é tão grande que a prefeitura, em 2019, só conseguiu aumentar 88 vagas. Em 2021, queremos propor mais 700 novas vagas fazendo parcerias com as cooperativas, entidades e a iniciativa privada que vão nos ajudar de imediato”, assegurou. (Assessoria)

 

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