A prefeitura de Rio Branco está refutando a denúncia de que pretenderia fazer um aporte de recursos sem autorização para as empresas de ônibus. Ao contrário está apenas executando um acordo no interesse da população, que foi ampla e democraticamente acertado com Tribunal de Justiça, O Tribunal de Contas, o Ministério Público e a prefeitura.
O objetivo é garantir a continuidade e a expansão do serviço público de transporte coletivo, profundamente atingido pela crise da pandemia. Serão 114 ônibus que serão garantidos para as diversas linhas, melhorando o atendimento e garantindo o emprego dos funcionários do transporte coletivo, ameaçados de demissão se o sistema entrar mesmo em colapso.
A superintendente da RBTRANS, Sawana Carvalho, foi à Câmara Municipal fazer uma explanação prévia do acordo, que envolveu os órgãos de fiscalização, a justiça e a prefeitura, para a reposição de perdas do sistema de transporte coletivo em decorrência da pandemia.
A superintendente explicou que as empresas não estão conseguindo manter o pagamento dos motoristas e demais trabalhadores. As planilhas foram analisadas pelo TJ, TCE, MP e RBTRANS e a conclusão foi pela necessidade de aporte de recursos, que só pode ser viabilizado com o PL enviado pelo executivo aos vereadores, que já estavam a par do problema.
Sawana Carvalho agiu de boa-fé ao iniciar essas tratativas com os vereadores. Eles terão acesso a todas as planilhas e o acordo em mãos para analisar, com o aval dos órgãos citados.
A prefeitura vê interesses políticos no interesse de inviabilizar o fim da gestão Socorro Neri com uma crise no transporte coletivo. E ressalta que não há nenhuma relação entre esse aporte e a subvenção das passagens de ônibus para os estudantes. (Assessoria PMRB)