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Resex Chico Mendes, no Acre, está no topo em ranking do Imazon de APAs mais ameaçadas de desmatamento

Resex Chico Mendes, no Acre, está no topo em ranking do Imazon de APAs mais ameaçadas de desmatamento

Um levantamento feito pelo Imazon mostrou que a Resex Chico Mendes, no Acre, e a APA do Tapajós, no Pará, foram as Áreas Protegidas mais ameaçadas e pressionadas por desmatamento, respectivamente. O Pará lidera ainda o ranking das áreas de proteção mais pressionadas. O estudo analisa os alertas de destruição da floresta detectados pelo sistema de monitoramento do Instituto entre agosto e outubro deste ano. Para obter essas informações, pesquisadores cruzam os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento para medir o nível de ameaça e pressão por desmatamento em Áreas Protegidas (APs). Do total das ocorrências de desmatamento, 54% indicam Ameaça e 46% mostram Pressão.

Resex Chico Mendes, no Acre, está no topo em ranking do Imazon de APAs mais ameaçadas de desmatamento
Em análise anterior, a Resex Chico Mendes também estava em primeiro lugar no ranking (Foto: Divulgação)

Ameaça – O estudo classifica Ameaça como a medida do risco iminente de ocorrer desmatamento no interior de uma área protegida. É utilizada uma distância de 10 km para indicar a zona de vizinhança de uma AP, onde a ocorrência de desmatamento indica ameaça. A Unidade de Conservação Federal Resex Chico Mendes também estava em primeiro lugar no ranking da análise anterior. No ranking das dez APs mais ameaçadas, seis estão em território paraense.

Pressão –  Já o termo Pressão é definido como a ocorrência do desmatamento no interior da área protegida,  que pode levar à perdas ambientais e até mesmo redução ou redefinição de limites da AP. A APA do Tapajós (PA) e a APA Triunfo do Xingu (PA) foram as APs mais Pressionadas. O Pará é o estado que apresenta maior ocorrência de APs no ranking de Pressão. Das dez mais pressionadas, cinco ficam em território paraense.

Estudo – O relatório dos índices de ameaça e pressão de desmatamento em Áreas Protegidas é divulgado trimestralmente pelo Imazon. O estudo analisa células de desmatamento produzidas com base em dados de alertas do SAD, Sistema de Monitoramento desenvolvido pelo Instituto. São utilizados apenas os indicadores de desmatamento para determinar ameaça e pressão em uma unidade de conservação, entretanto, outros fatores também oferecem risco para a área, como extração madeireira, atividades de garimpo e hidrelétricas. Para ver o relatório completo, clique aqui.

Imazon – O Imazon é um instituto nacional de pesquisa, sem fins lucrativos, composto por pesquisadores brasileiros, fundado em Belém há 30 anos. Através do sofisticado Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), a organização realiza, há mais de uma década, o trabalho de monitoramento e divulgação de dados sobre o desmatamento e degradação da Amazônia Legal, fornecendo mensalmente alertas independentes e transparentes para orientar mudanças de comportamento que resultem em reduções significativas da destruição das florestas em prol de um desenvolvimento sustentável. (Assessoria Imazon)

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