A Comissão Covid-19 da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), aprovou a convocação do secretário de Saúde de Rio Branco, Frank Lima, para que ele esclareça a campanha de vacinação contra a Covid-19 na Capital acreana, incluindo o episódio em que estagiários da Policlínica da Polícia Militar foram vacinados.
“Nós queremos é a transparência das ações do governo e da prefeitura, justamente para ninguém ficar pensando que tá tendo fura-fila. Se eventualmente houver alguma coisa errada, a gente vai lá e toma as providencias”, reclamou o deputado estadual Daniel Zen (PT).
Questionado pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), o coronel Wagner Estanislau de Araújo, diretor da Policlínica da Polícia Militar (PM/AC), justificou que ao permitr a vacinação dos estagiários da unidade de saúde, seguiu o protocolo e foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, e ainda da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).
Na lista dos vacinados estava a acadêmica de psicologia Dayana Araújo, esposa do coronel da Polícia Militar, Ulysses Araújo. Sobre isso, ele diz que não houve pressão de ninguém sobre ele para vacinar a esposa do colega coronel da reserva remunerada. OP caso repercutiu nacionalmente.
“A minha preocupação era de proporcionar a prevenção. O manual preconiza que profissional são todos aqueles que compõem a cadeia de profissionais que atuam na unidade. Eu, como diretor de saúde, tenho a obrigação de zelar pela saúde dos profissionais, e claro aqui que os estagiários podem [tomar a vacina]”, explicou Araújo. (Notícias da Hora)