A respeito da convocação do cadastro de reserva da Polícia Militar, que convocou apenas 200 integrantes e deixou mais de 125 de fora, conforme havia anunciado o governador Gladson Cameli, que seriam 325, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que Assembleia Legislativa precisa agir como mediadora de um novo debate. Ele sugeriu a realização de uma audiência pública para encontrar uma saída justa e correta.
O parlamentar destacou que a audiência conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Orçamento e Finanças, Serviço Público e de Segurança Pública poderá discutir, junto com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), Casa Civil do Governo, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), os comandos da Polícia Militar e dos Bombeiros, uma saída para o problema que aflige o sonho de dezenas de jovens.
“O que estou propondo é para ir além disso. É responder com a responsabilidade pública que assumimos. O que eu proponho é que façamos o plenário desta Casa, o instrumento da mediação e da construção de uma saída legal e justa. As vagas precisam aparecer, porque elas existem. Nós temos como aferir a existência dessas vagas. A Assembleia precisa assumir o papel de mediadora de uma inciativa justa e correta”, pontuou o parlamentar.
Edvaldo Magalhães pediu aos parlamentares uma concentração de esforço sobre o tema. “O que ocorreu na sexta-feira foi uma grande frustação para muitos, um grande debate. Eu gostaria que a nossa Casa não tratasse esse tema de qualquer jeito. Durante essa discussão, nesta plataforma, foi dito por várias vezes que haveria de imediato um pouco mais de 350 e depois 325 vagas e nenhum momento 200 vagas. O governador se comprometeu com a totalidade da convocação e houve sim um sumiço de vagas na última hora da publicação do edital”, frisou o líder da oposição no Parlamento. (Assessoria)