Ferramenta permite acompanhar resultados do maior programa de desligamento de termelétricas do país, em curso na Amazônia.
Até 2025, 19 usinas a diesel, mais caras e poluentes, serão desativada, cinco delas no Acre.
O Grupo Energisa, maior empresa privada de capital nacional do setor elétrico brasileiro, lança o Descarbonômetro, um monitor online que permite acompanhar hora a hora a redução da emissão de gases de efeito estufa decorrente do maior programa de desligamento de usinas termelétricas do país. No Descarbonômetro (disponível aqui), é possível acompanhar a quantidade de CO2 evitado, as plantas desativadas, a potência descomissionada e o custo evitado, entre outras informações, detalhadas por localidade atendida na Amazônia.
O projeto de desativação das térmicas teve início em 2019 e prevê desligar até 2025 19 plantas, sendo 13 em Rondônia, cinco no Acre (estados em que a empresa distribui energia) e uma no Pará. As regiões deixarão de consumir energia desses sistemas de geração isolados e serão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), beneficiando mais de 400 mil pessoas em 16 municípios da região Norte com energia mais limpa e de maior confiabilidade.
No total será investido R$ 1,2 bilhão, retirando de operação 169 MW de plantas diesel, mais caras e poluentes, gerando uma economia anual de R$ 665 milhões – valor pago via Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) por todos os brasileiros. O valor é suficiente para implementar projetos de eficiência energética em cerca de duas mil escolas ou mil hospitais por ano. Quando o programa for concluído, 502 mil toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas anualmente.
No Acre, o projeto da Energisa prevê a construção de sete subestações e 271 quilômetros de linhas de distribuição. As intervenções estão divididas em dois blocos. No bloco I, concluído em dezembro, as cidades de Assis Brasil e Manoel Urbano foram interligadas ao SIN, beneficiando cerca de 17 mil pessoas, após investimentos que somam R$ 94 milhões. No bloco II, serão contemplados, até 2023, os municípios de Feijó e Tarauacá, e no bloco III, por sua vez, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves serão conectados, até 2025. Ao todo, esses dois blocos, no Sistema Juruá, receberão R$ 95 milhões em investimentos, que contemplam três novas subestações e 71 quilômetros de linhas, beneficiando 223 mil habitantes.
Para o diretor presidente da Energisa Acre, José Adriano Mendes Silva, as obras demonstram o compromisso da empresa em proporcionar sustentabilidade em energia elétrica ao Acre, além de promover o desenvolvimento econômico e social do Estado.
“A prioridade da empresa é oferecer um serviço cada vez melhor aos clientes, garantindo uma oferta de energia permanente e segura e levando bem-estar à população”, comentou José Adriano.
Já em Rondônia, foram desligadas três termelétricas em 2020: Alvorada do Oeste, Costa Marques e São Francisco. Este ano, mais nove serão descomissionadas e a elas soma-se mais uma em 2022, garantindo a interligação ao SIN das regiões de Machadinho, Buritis e Ponta do Abunã. A energia descomissionada no estado chegará a 103 MW, representando uma melhoria no fornecimento para mais de 200 mil habitantes. Os investimentos de R$ 700 milhões também preveem a construção de 25 subestações e de mais de mil quilômetros de linhas de distribuição.
Além dos investimentos nas distribuidoras do Grupo em Acre e Rondônia, destaca-se também a Energisa Pará I Transmissora de Energia, que energizou em novembro a linha de transmissão Xinguara II – Santana do Araguaia, descomissionando cerca de 16 MW da usina térmica de Santana do Araguaia. Esse trecho, no qual foram aplicados R$ 318 milhões, possui 296 quilômetros de linhas de transmissão e permitiu a interligação ao SIN da cidade de mesmo nome na região Sul do Pará, beneficiando mais de 40 mil pessoas.
“A transição energética e a sustentabilidade são centrais da agenda do setor elétrico e um compromisso constante do Grupo Energisa. Por isso, investimos em tecnologia e infraestrutura alinhadas às demandas de clientes, investidores e a sociedade, reimaginando o futuro do nosso negócio e, ao mesmo tempo, apoiando o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma Isabel Vasconcellos, gerente de Sustentabilidade da empresa, destacando o conceito de Energia 4D, em que se baseia a estratégia da empresa: digitalização, descentralização, diversificação e descarbonização.
Sobre a Energisa
Com 116 anos de história, o Grupo Energisa é o maior privado do setor elétrico com capital nacional e o também o maior na Amazônia Legal. Uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, a companhia controla 11 distribuidoras em Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Paraná, Rondônia e Acre. Com receita líquida anual de R$ 18 bilhões (2020), o Grupo atende a 8 milhões de clientes (o que representa uma população atendida de mais de 20 milhões de pessoas) em 862 municípios de todas as regiões do Brasil, além de gerar cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos.
Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento e oportunidades de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa atua com um portfólio diversificado que engloba distribuição, geração, transmissão, serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções), serviços especializados de call center (Multi Energisa), comercialização de energia (Energisa Comercializadora), soluções em energias renováveis (Alsol) e agora a fintech Voltz, que entra no mercado de contas digitais. (Assessoria)