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Criminosos armados invadem Cidade do Povo; um morreu e sete ficaram feridos

Criminosos provocaram um tiroteio no final da noite desta segunda-feira, 5, no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas durante a ocorrência.

Toda a ação foi filmada pelos próprios criminosos. Nas imagens, um grupo altamente armado chega atirando em uma lanchonete localizada na Rua Maria Antônia. É possível ouvir alguém gritar lá de dentro: “Aqui só tem trabalhador”.

Bandidos estavam altamente armados (Foto: Reprodução)

As guarnições da Polícia Militar foram acionadas pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) para atender a ocorrência de disparos de arma de fogo no conjunto habitacional Cidade do Povo. Contudo, ao chegar ao local, as vítimas alvejadas já estavam sendo atendidas.

De acordo com as informações da polícia, a ação resultou na morte de um motoboy e em outras sete pessoas feridas.

Os militares isolaram o local para o trabalho da perícia. Em seguida, foram colhidas informações de testemunhas em que revelaram que o grupo chegou em dois carros.

Criminosos invadiram lanchonete onde executaram um motoboy (Foto: Reprodução)

Após isso, os policiais militares realizaram buscas pelos suspeitos, mas, até o momento, ninguém foi encontrado.

Sobre o caso, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cezar Santos, disse que o Acre vivencia uma guerra por território das organizações criminosas. “A gente não observava esse tipo de fenômeno há 14 meses. A região passava por um forte monitoramento das forças locais de inteligência. Foram realizadas algumas operações no sentido de inibir esse movimento. Infelizmente, as estratégias adotadas não foram o suficiente para impedir. Trata-se, na verdade, de uma tentativa de uma organização criminosa nominar o território de uma outra organização. Hoje vamos estar discutindo de uma forma técnica quais foram os erros. É uma situação incômoda para o sistema de segurança pública”, declarou.

As investigações estão sendo realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). (BRENNA AMÂNCIO / Da Redação A GAZETA)

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Fabiano Azevedo: