O senador Marcio Bittar (MDB/AC) falou a respeito da polêmica envolvendo o nome dele em um suposto orçamento paralelo. O nome de Bittar na última semana e começo desta aparece em listas divulgadas por veículos de imprensa nacionais como um dos que indicaram recursos vultosos para cidades como Gameleira, em Goiás, e municípios do Ceará. Bittar negou a existência de um orçamento paralelo.
“Agora, todos os recursos que saem de Brasília, eles vão ser acompanhados pelo rigor da lei. Não há nada diferente. O Congresso Nacional faz o orçamento, acompanha a execução orçamentária e procura atender demanda do Brasil inteiro. Portanto, não há orçamento paralelo e essa tentativa de criminalizar o presidente da República Jair Bolsonaro como que ele tivesse querendo fazer cooptação da base, eu, por exemplo, sou um cidadão que apoio o presidente desde a pré-campanha. Não é uma emenda a mais que eu possa conseguir que vai mudar isso”, disse o senador acreano.
Bittar argumentou ainda que os cargos que ele ocupam fazem com que ele seja procurado por prefeitos e autoridades de diversos municípios do País. Ele mencionou que como relator do Orçamento e vice-líder do governo Bolsonaro, o condiciona ao recebimento de tantos pedidos.
“Todo recurso é disputado pelo Brasil inteiro. Como vice-líder do governo e relator de PECs importantes, eu recebi demandas de mais de 100, 200 lugares do Brasil. Procurei atender na medida do possível. É claro que nunca vai agradar todo mundo. Sempre vai ter pessoas que vai entender que eu usei o meu prestígio para levar mais recursos extra orçamentários para o meu Estado, que proporcionalmente Rio de Janeiro e São Paulo. Claro, isso é da política, da democracia exercida dentro do Congresso Nacional”, destacou o emedebista.
De acordo com jornal Estado de S. Paulo e a Revista Crusoé, Bittar teria enviado mais de R$ 50 milhões para cidades que não são do Acre, chamado orçamento secreto. (Noticias da Hora)