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Dois são presos suspeitos de matar idoso a tiros dentro de casa em Rio Branco

Dois homens foram presos suspeitos de participação na morte do idoso Adelino Eufrázio da Silva, de 67 anos, em março deste ano, em Rio Branco. A dupla foi capturada por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quinta-feira, 27, durante cumprimento de mandado de prisão.

Dois são presos suspeitos de matar idoso a tiros dentro de casa em bairro de Rio Branco (Foto: Arquivo/Polícia Civil do Acre)

Silva foi encontrado morto a tiros no último dia 15 de março dentro de casa na Travessa Primavera, no bairro Canaã, região do Segundo Distrito da capital.

A Polícia Civil informou que, conforme foi apurado pelas investigações da DHPP, a motivação do crime estaria ligada a uma negociação feita entre um dos autores e a vítima.

A vítima e um dos suspeitos combinaram a troca de gado por um veículo, no entanto, o investigado envolvido na negociação não teria cumprido o acordo e determinou que outros dois indivíduos matassem a vítima. Ainda segundo a polícia, as investigações continuam para identificação e prisão dos demais envolvidos no crime.

 

Achado pelo patrão

Segundo informações da Polícia Militar, na época, a polícia foi acionada pelo patrão da vítima, que achou estranho o fato de Silva ter faltado ao trabalho e não ter atendido as ligações. O patrão, então, resolveu procurar pelo idoso na casa dele e acabou achando o homem todo ensanguentado caído ao lado da porta, já em estado de putrefação. Ele teria sido morto dois dias antes.

A polícia técnica fez a perícia no local do crime e, segundo a PM-AC, foi constatado que a vítima tinha duas perfurações de arma de fogo, sendo uma na região do peito e outra na cabeça.

No local, foi localizado um estojo deflagrado de calibre .9 milímetros, além de um celular, que estava nas mãos da vítima e do valor de R$ 202, que estava exposto em um armário próximo ao corpo. Segundo a polícia, o valor e os demais pertences do idoso foram entregues a uma sobrinha dele.

Moradores informaram à polícia que ouviram, por volta de 21 horas do dia 13 de março, cerca de dois barulhos semelhantes a disparos de arma de fogo. No entanto, relataram que, como não ouviram nenhum pedido de socorro, não acionaram a polícia. (Iryá Rodrigues / Do G1 AC)

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